Após o cumprimento da quarentena domiciliar, o técnico Paulo Duarte volta a orientar os trabalhos da equipa, com a integração dos sete jogadores que supostamente estavam infectados na Tanzânia, nomeadamente Neblú, Bobô, Bonifácio, Mário, Macaia, Zine e Mabululu.  
 No regresso ao país, quinta-feira, os membros da delegação do 1º de Agosto testaram todos negativos, no despiste realizado no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, ao contrário da testagem feita na Tanzânia.

 Com o grupo de jogadores completo, o treinador português esfrega as mãos de contente, atendendo à importância do jogo com a formação leonina, depois de ter goleado o Petro de Luanda, por 3-0, para a11ª jornada do Campeonato.
 Hoje e amanhã, o técnico Paulo Duarte vai incidir a preparação da equipa na melhoria dos fundamentos técnicos e tácticos, sem descurar a condição física dos jogadores. 

 Apesar de treinar com o grupo, o "capitão" Dani Massunguna não está a 100 por cento para dar o seu contributo à equipa. O central militar recupera da lesão no tornozelo esquerdo.
 Em declarações ao Jornal de Angola, Ivo Raimundo Traça, técnico-adjunto do 1º de Agosto, realça o espírito que norteia à equipa na véspera do jogo com o Sporting de Cabinda."Os jogadores estão a trabalhar bem e focados no desafio de segunda-feira.

Vamos enfrentar um adversário matreiro e aguerrido, após a vitória sobre o Petro de Luanda. Temos de nos preparar da melhor forma, para podermos levar de vencida o Sporting. Mas, não será, seguramente, uma tarefa fácil", reconheceu um dos adjuntos de Paulo Duarte.
 Depois da vitória diante da Académica do Lobito, por 2-0, o tetracampeão nacional pretende manter a senda de bons resultados na recepção ao conjunto verde e branco de Cabinda."Jogámos em casa e temos a obrigação de vencer. Com base na humildade e no respeito pelos adversários", salientou Ivo Traça.

Protesto à CAF

 A direcção do 1º de Agosto, aguarda resposta do veredicto do protesto apresentado à Confederação Africana de Futebol (CAF), em consequência das dificuldades vivenciadas na Tanzânia, com alegados supostos casos de Covid-19 atribuídos a sete jogadores e a um membro da comitiva militar."Esperámos que se faça justiça. O Namungo tem de pagar pelo que nos fez. O que aconteceu connosco, pode ser feito às outras equipas. A CAF tem de tomar medidas", lamentou o técnico-assistente.