Sociedade

11 mortes por Covid-19 num só dia e 389 infecções

Edivaldo Cristóvão

Jornalista

Angola registou 389 novas infecções e 11 mortes por Covid-19, num dia em que foram recuperadas da doença 445 pessoas.

20/05/2021  Última atualização 06H55
© Fotografia por: DR
De acordo com os dados apresentados ontem pelo secretário de Estado da Saúde Franco Mufinda, dos 389 novos casos, 347 são residentes em Luanda, 16 no Huambo, nove na Huíla, sete no Cunene, cinco em Cabinda, quatro no Zaire e um no Bengo.

Em Luanda, as localidades mais afectadas são os municípios de Belas, Cacuaco, Cazenga, Kilamba Kiaxi, Talatona e Viana, e os distritos da Ingombota, Maianga, Samba e Sambizanga.
Os pacientes têm idades compreendidas entre 1 e 90 anos (208 homens e 181 mulheres). Em relação às mortes, trata-se de 11 cidadãos angolanos (sete homens e quatro mulheres) que residiam em Luanda (7), Huambo (3) e Cuanza-Sul (1).

De acordo com o secretário de Estado, dos 445 casos recuperados, 414 são residentes em Luanda, 16 na Huíla, sete em Benguela, quatro em Malanje e igual número na província do Uíge, com idades compreendidas entre 4 meses e 90 anos.

Franco Mufinda informou, ainda, que nas últimas 24 horas foram processadas 3.236 amostras por exames de RT-PCR, com uma taxa de positividade de 12 por cento. "Isto  constitui uma grande preocupação. Quando a taxa de positividade ascende aos 10 por cento, devemos estar em alerta, devido ao grau de transmissibilidade”, disse.
Nos pontos de entrada e saída de Luanda foram testados, ontem, 275 cidadãos (238 homens e 37 mulheres) sem nenhum caso positivo.

Com estes dados, o quadro epidemiológico da pandemia regista um acumulativo de 31.438 casos, dos quais 26.458 pacientes recuperados, 696 vítimas mortais e 4.284 activos. Do total de casos activos, referiu, 20 estão em estado crítico, 44 graves, 167 moderados, 18 leves e 4.035 assintomáticos.
Estão em internamento 249 pacientes, enquanto sete pessoas que na Huíla estavam em quarentena institucional receberam alta.

O CISP registou, nas últimas 24 horas, 146 chamadas, todas relacionadas com  informação sobre a Covid-19.
O secretário de Estado informou que o tempo de intervalo para tomar a segunda dose da vacina contra a Covid-19 foi encurtado para quatro semanas, no caso da AstraZeneca, e 21 dias para a Sputnik V.  
Franco Mufinda explicou que, anteriormente, para a vacina da Astrazeneca o tempo de intervalo era de oito semanas e o da Sputnik era de quase dois meses.

"O número de casos nos últimos dias é preocupante, daí a necessidade de acelerar o processo de vacinação para que mais cidadãos sejam vacinados”, disse o secretário de Estado.
O governante realçou que a primeira dose da vacina da Sputnik está a ser apenas administrada no Centro Cultural Paz Flor, fundamentalmente para alguns grupos de risco, como funcionários públicos, bancários, motoristas, trabalhadores dos serviços aeroportuários, dos registos notariais e jornalistas.

Explicou que a segunda dose da AstraZeneca está a ser administrada em muitas províncias. No caso de Luanda é administrada em quatro postos, nomeadamente, no Centro Cultural Paz Flor, Escola Mutu-ya-Kevela, Cidadela Desportiva e  Casa da Juventude de Viana.
O secretário de Estado admitiu a hipótese do aumento dos postos de vacinação em Luanda, atendendo à procura nos últimos dias, o que pode elevar para mais de 50 locais para o efeito, tendo em conta o número de vacinas disponíveis.

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