Economia

60 mil técnicos são formados para o emprego todos os anos

O Instituto Nacional de Formação Profissional (INEFOP) forma, anualmente, uma média de 60 mil técnicos de diferentes àreas, acção apoiada por 150 centros espalhados pelas 18 províncias do país.

07/02/2021  Última atualização 19H40
A formação é um vector escolhido para mobilizar empregos © Fotografia por: Edições Novembro
Para o director Manuel Mbangui, em todo o país, as unidades de formação são servidas por mais de três mil formadores e garantem um perfil de saída dos técnicos de acordo com a procura do mercado, de um total de 167 cursos ministrados. Dados do Instituto asseguram que, nos próximos dois meses, as províncias do Namibe e Zaire vão ganhar novas unidades de apoio à formação dos quadros.

Além da componente formativa, o INEFOP procura também assegurar estágios profissionais aos quadros, num processo em que conta com a abertura das empresas públicas e privadas, mas com maior realce às privadas. Já na componente formalização de negócios, milhares de kits são distribuídos a jovens para o desenvolvimento das iniciativas empreendedoras resultado das várias sessões de formações.

No quadro do Plano de Acção para a Empregabilidade (PAPE), estima-se em cerca de 250 mil os formandos à disposição do mercado de trabalho entre 2019 e 2022.

Empreededorismo

O Plano de Acção para a Promoção da Empregabilidade (PAPE), aprovado pelo Decreto Presidencial nº 113/19, de 16 de Abril, que vai permitir o surgimento de 243 novos postos de trabalho, foi lançado em Novembro do ano passado pela ministra da Administração Pública Trabalho e Segurança Social (MAPTSS), Teresa Rodrigues Dias.

Este Plano, de âmbito nacional, visa fomentar e apoiar o espírito de iniciativa dos empreendedores, fundamentalmente dos jovens e mulheres, valorizar o exercício das profissões através da atribuição de carteiras profissionais e dar oportunidade de estágios aos cidadãos recentemente formados.

O surgimento de micro e pequenas empresas, através da atribuição de microcréditos, kits e ferramentas de trabalho, bem como a melhoria do respectivo ambiente de prestação de serviço, figuram igualmente entre os propósitos do PAPE.

Conforme os dados disponibilizados, os objectivos deste Programa, em que a população jovem e mulheres constituem prioridade, serão traduzidos na concretização das linhas orientadoras previstas no Plano de Desenvolvimento Nacional 2018-2022, particularmente na promoção da empregabilidade.

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