Opinião

A Covid-19 e a luta dos Estados contra a doença

Há cerca de um ano, a 11 de Março de 2020, a Organização Mundial da Saúde declarou ao mundo a existência da pandemia da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2).

15/03/2021  Última atualização 11H46
Desde essa data, cada Estado se tem desdobrado em múltiplos esforços para conter a progressão da doença, tomando medidas restritivas de diversa natureza, mesmo em contexto de protestos de sectores da sociedade de diversos países que se opõem à limitação da mobilidade.

Não tem sido fácil para vários Estados, nomeadamente europeus, gerir o combate à pandemia da Covid-19, uma vez que têm de tomar simultaneamente medidas destinadas a evitar mortes, em virtude da CovId-19 e resolver problemas económicos decorrentes da crise sanitária causada por essa doença.

Os Estados têm na generalidade optado pelo aumento das medidas restritivas, porque entendem que o mais importante é defender um bem fundamental que é a vida.
Embora muitos governos não estejam a ser bem compreendidos pelos respectivos povos, o certo é que as medidas restritivas para travar o aumento de casos de Covid-19 são um meio eficaz para se avançar no sentido de se criarem condições para que pessoas voltem a viver uma vida normal.

É verdade que os problemas económicos, causados pela pandemia, geram muitas situações complicadas, com empresas a fechar as portas, o que tem reflexo negativo na vida das famílias.
Mas perante a pandemia da Covid-19 os Estados não têm outra alternativa senão restringir, em situações em que a doença tem afectado diariamente muitos milhares de pessoas, a liberdade de circulação de pessoas e bens para salvar vidas humanas.

O mundo vive, com a existência da pandemia da Covid-19, uma situação excepcional. Ninguém sabe ainda quando a doença vai desaparecer. As vacinas que estão a ser já aplicadas em países de todos os continentes são uma grande esperança de imunização de muitos milhões de pessoas no Globo.
Infelizmente, as vacinas não são ainda suficientes para atender à grande procura desses fármacos. Trata-se de mais um desafio que os Estados, nomeadamente de África terão de enfrentar.

O ideal é que em todo o Globo as vacinas cheguem para imunizar todos o seus habitantes. Há ainda problemas, já identificados, relativos à distribuição das vacinas, mas é importante que os Estados actuem concertadamente para que a imunização das pessoas, por via das vacinas, seja uma realidade em todos os continentes.

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