Opinião

A crise económica e a solidariedade necessária

A crise económica e financeira, agravada pela pandemia da Covid-19, gerou problemas diversos no nosso país, entre os quais avultam situações de pobreza extrema.

12/05/2021  Última atualização 07H40
Os recursos financeiros inscritos nos orçamentos do Estado, aprovados anualmente, são ainda insuficientes para fazer face a múltiplos problemas que enfrentamos. É o velho problema que se coloca aos governos: o que fazer com recursos escassos em face de múltiplas necessidades? 

São tantos os problemas prioritários que é preciso haver visão e competência técnica para os atacar, de modo a que as camadas da população mais vulneráveis sejam protegidas por políticas públicas destinadas a minorar as suas carências. Há no pais um número elevado de pessoas carenciadas e faz sentido que, além das políticas públicas em curso para resolver problemas dos cidadãos, se apele também à solidariedade daqueles angolanos que têm condições materiais para ajudar os seus compatriotas que quase nada têm.

Dentro em breve poderá ir ao plenário da Assembleia Nacional, para aprovação final global, a proposta de Lei do Voluntariado, que, na opinião de Clarice Mukinda, presidente da Comissão do Parlamento que trata da família. infância e acção social, pode "estimular e promover a solidariedade, enquanto valor nobre da humanidade". Já existem no pais associações de voluntários com disponibilidade para serem parceiras do Estado na prossecução de acções que beneficiem a comunidade.

A promoção do bem-estar não deve ser apenas tarefa do Estado. As organizações filantrópicas podem contribuir também para que tenhamos uma sociedade com menos problemas sociais. Que a futura Lei do Voluntariado venha a ser mais um instrumento capaz de mobilizar angolanos altruístas que amam o próximo e que estão dispostos a ajudar os que mais sofrem. 

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