Opinião

A diversificação da economia e as nossas empresas

A diversificação da economia continua a ser um assunto que está no centro da agenda dos governantes, que por via de políticas públicas, vão incentivando o surgimento de unidades produtivas de natureza diversa em todo o país, atraindo investimento privado (angolano ou estrangeiro) estrangeiro, e proporcionando condições infra-estruturais para que os potenciais operadores económicos estejam dispostos a instalar-se em qualquer parte do nosso território.

16/03/2021  Última atualização 11H29
Angola tem potencialidades enormes, mas estas precisam de ser exploradas e potenciadas no sentido de servirem as populações. São as empresas que desempenham um papel fundamental no aproveitamento dos nossos recursos naturais, para que o país disponha de bens e serviços capazes de satisfazer as necessidades de milhões de angolanos.

 Sem empresas não há produção e sem produção não há empregos nem rendimentos para as famílias. Tem se feito um esforço enorme para que o abastecimento de água e energia chegue a todo o país, o que pode levar a que os empresários se sintam particularmente dispostos a investir capitais no interior do nosso país.

 Um dos grandes objectivos do Governo é reduzir as assimetrias regionais e isso passa pela promoção do crescimento económico em vários pontos do nosso território. Havendo crescimento económico haverá desenvolvimento, que é gerador de qualidade de vida.
 A diversificação da economia poderá ainda demorar algum tempo. Não é fácil diversificar. Mas o importante é que haja um forte compromisso de se avançar com políticas que viabilizem essa diversificação.

 Há no país angolanos com capacidade para fazer coisas boas ao nível da produção agrícola, para só citar esse sector. Importa que se conheçam essas pessoas e se dê a elas oportunidades para fazerem,por exemplo, bons negócios, no interesse de todas as nossas comunidades. Que os bancos comerciais sejam um segmento que esteja envolvido no processo de diversificação da economia, optando pela concessão de crédito à produção em condições que, nesta fase de crise, possam ajudar os nossos empresários a arrancar com o seus projectos produtivos.

É importante que se aposte, não só em grandes projectos produtivos, mas essencialmente, nas pequenas e médias empresas, de modo a que haja maior possibilidade destas aparecerem no mercado em grande número com ganhos para a economia e para as famílias. Havendo muitas pequenas e médias empresas, haverá muitos empregos e mais famílias a viverem sem grandes dificuldades.

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