Economia

Acordo viabiliza operação da TAAG para Abu Dhabi

A TAAG e a sua congénere dos Emirados Árabes Unidos (EAU) Etihad Airways têm em aberto a possibilidade de realizar voos directos para as capitais dos dois países, Luanda e Abu Dhabi, nos termos de um acordo assinado pelo Ministro dos Transportes, Ricardo d’Abreu, no Dubai.

24/04/2021  Última atualização 10H19
TAAG e a sua congénere dos Emirados Árabes © Fotografia por: DR
Um comunicado dos serviços de Comunicação Institucional do Ministério dos Transportes declara que Ricardo d’Abreu subscreveu o acordo, na quarta-feira, com o ministro da Economia e presidente do Conselho de Administração da Autoridade de Aviação Civil dos Emirados Árabes Unidos (EAU), Abdullah bin Touq Al Marri.

O acordo estava pendente há mais de 10 anos e permite a entrada da companhia de aérea nacional, Etihad Airways, na ligação aérea com os Emirados Árabes Unidos, e abre também a possibilidade de a TAAG, companhia de bandeira nacional, iniciar a ligação direta para a capital dos Emirados Árabes Unidos, Abu Dhabi.

O ministro dos Transportes é citado no comunicado a afirmar que a fase avançada das reformas estruturais no sector da aviação civil em Angola prevê a implementação do objectivo de céu aberto à luz dos organismos reguladores internacionais e dos compromissos da União Africana.

O ministro afirmou também que, com a implementação do acordo, haverá um aumento das relações comerciais e económicas e mais conectividade para os cidadãos e transporte de mercadorias entre os dois países, abrindo-se uma porta para as companhias aéreas de ambos os Estados "poderem expandir as suas oportunidades no promissor mercado africano”.

Informações disponíveis indicam que o acordo ainda terá de ser ratificado, mas sinaliza a vontade do Governo angolano aumentar as ligações directas a países com os quais quer reforçar relações comerciais e económicas.

Entre 2018 até ao fim do primeiro trimestre de 2021 a Emirates Airlines transportou, para Luanda, 129 082 passageiros, nas sete frequências autorizadas antes da pandemia da Covid-19, actualmente limitada a três frequências de passageiros e carga.

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