Desporto

Agentes defendem técnico nacional

Melo Clemente|Kigali

Jornalista

Herlander Coimbra, antigo capitão da Selecção Nacional de basquetebol em seniores masculinos, e Armando Dala “Docas”, ex presidente da Associação Provincial de Basquetebol de Benguela (APBB), consideram imperioso, que a nova direcção da Federação Angolana de Basquetebol (FAB), encabeçada por José Monis da Silva, aposte em técnicos nacionais, no sentido de se recuperar a mística perdida há vários anos.

02/04/2021  Última atualização 11H35
Para algum segmento o cinco nacional deve voltar a ser dirigido por um técnico angolano © Fotografia por: José Cola| Edições Novembro
Para o ex-triplista do Clube Central das Forças Armadas Angolanas (1º de Agosto) e dos hendecacampeãoes africanos, a escolha do futuro seleccionador nacional deve recair para a prata da casa, por forma a regressarmos ao nosso ADN.
 "Eu preferia, sinceramente, que se apostasse numa equipa técnica nacional, porque nós neste momento, de tanto reclamarmos com o basquetebol que temos feito, precisávamos de ir às nossas origens. Então um treinador angolano, que tivesse o perfil desejado e que conseguisse nos levar à recuperação da nossa mística. Detentor de três participações em Jogos Olímpicos e duas Copas do Mundo (antigamente designado Campeonato do Mundo), Herlander Coimbra disse por outro lado, que face à situação difícil que o país vive, em termos económicos, para além da situação pandémica, um treinador nacional se encaixaria melhor.

 "Face ao momento que se vive, em termos de dinheiros, da pandemia, um treinador nacional estaria cá e o problema do dinheiro seria resolvido cá em Angola. Portanto, o problema de transporte e habitação poderia ser minimizado. Se for um treinador estrangeiro teríamos de acarretar com todas estas despesas”, finalizou o antigo capitão do cinco nacional.

 Quem também alinhou no mesmo pensamento foi Armando Dala "Docas”, candidato derrotado, a par de Manuel Moreira, no pleito eleitoral de 22 de Novembro. "A minha opção recai sem margens de dúvidas para um treinador nacional, isto em função das dificuldades financeiras que o país vive. Confesso que desconheço a real situação da Federação, mas, ainda assim, preferia apostar em quadros nacionais que já deram provas de serem competentes”.

 O antigo presidente da Associação Provincial de Basquetebol de Benguela lamentou por outro lado, o facto de até ao momento não se saber ainda o substituto do técnico norte -americano, Will Voigth. "A indicação ou nomeação do seleccionador nacional já devia ser feita. Foi sorteado o Campeonato Nacional sénior masculino, acho que na calendarização do mesmo seria importante ter o contributo do seleccionador nacional, caso houvesse necessidade de treinar os pré-seleccionados que competem internamente, criando janelas para o efeito. Portanto, não compreendo esta demora na indicação do director técnico e, consequentemente a nomeação do seleccionador nacional”.

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