Política

Agentes do comércio e distribuição têm à disposição 381 milhões de kwanzas

Um montante avaliado em 381 milhões 748 mil e 148 kwanzas está disponível para a concessão de créditos aos operadores do ramo do comércio e distribuição em Malanje, na perspectiva de ver elevada a economia da região.

05/02/2021  Última atualização 10H20
© Fotografia por: DR
A informação foi avançada pelo director do Gabinete Provincial de Desenvolvimento Económico Integrado, José Domingos,que falava recentemente, após uma reunião da Comissão de Facilitação de Crédito decorrida sob orientação do seu coordenador, Norberto dos Santos, "Kwata Kanawa”. Neste momento, foram já aprovados sete projectos, dos quais seis já receberam os respectivos desembolsos.

Neste processo, adiantou, os valores se diferenciam de acordo com o exercício de cada agente económico, sendo 182 milhões para os comerciantes encarregues de comprar os bens do campo e os mais baixos vão até 32 milhões de kwanzas.José Domingos frisou que o ideal é que sejam aproveitados os mecanismos postos à disposição pelo Governo para ter o maior número de pessoas e promotores de projectos em Malanje a se candidatarem, porque "se nós tivermos esses projectos aprovados em maior número, também estaremos a financiar melhor à economia da província”, realçou.

Informou também que um conjunto de 18 cooperativas está a concorrer no âmbito Programa de Alívio Económico, oito das quais, já viram os seus projectos aprovados com valores que vão de 5 a 50 milhões de kwanzas, para um valor global de 250 milhões de kwanzas. José Domingos explicou que, nesta fase, aguarda-se o desembolso dos valores e dar-se-á início às actividades de produção de bens essenciais que concorram para a alimentação da população de Malanje, em particular, e do país, em geral.

As cooperativas contempladas estão concentradas nos municípios de Malanje, Cacuso (com a maioria), Calandula, Mucari, Luquembo e Quela. "Nós tentamos o máximo expandir o benefício para as cooperativas, infelizmente, o processo não está fácil no que toca à aquisição de documentos para a legalização das cooperativas, então, isso também concorreu para o número reduzido, ou mesmo até de ficarem de fora alguns municípios porque não conseguimos a tempo ter a documentação necessária para o concurso ao crédito”, justificou.

No presente ano, garantiu, o processo vai dar sequência, e muitas administrações municipais vão ser mobilizadas para o efeito, ao qual permitirá aumentar o  número de cooperativas legalizadas e poderem concorrer para o crédito a nível dos seus municípios. "Só assim veremos os próprios produtores a aumentarem as suas capacidades de produção e as suas rendas”, disse. Integram o Comité de Crédito, os gabinetes provinciais de Desenvolvimento Integrado, da Agricultura e Pescas, o gabinete jurídico do governo provincial, IGCA, Justiça, AGT e Instituto Nacional da Segurança Social (INSS).

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