Mundo

Airbus pede “cessar-fogo” na guerra comercial

O chefe do fabricante europeu de aviões Airbus pediu, ontem, “cessar-fogo” na guerra comercial transatlântica com subsídios a aeronaves, afirmando que as tarifas sobre aviões e outros bens agravaram os danos da crise da Covid-19.

21/02/2021  Última atualização 15H43
Fabricante europeu de aviões Airbus © Fotografia por: DR
Washington impôs, progressivamente, taxas de importação de 15 por cento sobre os jactos da Airbus a partir de 2019, após uma prolongada disputa na Organização Mundial do Comércio. A União Europeia respondeu com tarifas correspondentes sobre os jactos da Boeing, um ano depois. Vinho, uísque e outros produtos também são afectados.
"Esta disputa, que agora é uma disputa antiga, colocou-nos numa situação de perder ou perder”, disse o presidente executivo da Airbus, Guillaume Faury, numa entrevista radiofónica.

"Acabamos numa situação em que a sabedoria normalmente ditaria que tivéssemos um cessar-fogo e resolvêssemos este conflito”, disse, à France Inter. A Boeing não estava imediatamente disponível para comentar.
O Brasil, que travou batalhas separadas com o Canadá sobre subsídios para jactos regionais menores, retirou, na quinta-feira, a reclamação contra Ottawa e pediu um acordo de paz global entre as nações produtoras no apoio ao aeroespacial.

Comentários

Seja o primeiro a comentar esta notícia!

Comente

Faça login para introduzir o seu comentário.

Login

Mundo