Sociedade

Analisada a situação de angolanos na Zâmbia

Os principais constrangimentos observados no decurso da implementação do programa de registo de cidadãos angolanos residentes na Zâmbia foi o principal tema do encontro de trabalho recentemente, em Luanda, entre o ministro da Justiça e Direitos Humanos de Angola, Francisco Queiroz, e o embaixador naquele país vizinho, Azevedo Francisco.

23/01/2021  Última atualização 13H35
© Fotografia por: DR
Na audiência, o diplomata angolano explicou ao ministro do Justiça, entidade que coordena o Programa de registo de cidadãos angolanos na diáspora, a evolução do programa na Zâmbia, nomeadamente nas regiões de Lusaka, Mongu (Província Ocidental) e Solwezi (Noroeste), principais pontos de concentração da comunidade angolana neste país. 
Azevedo Francisco expôs a Francisco Queiroz a necessidade de inclusão, nos kites despachados para as missões diplomáticas, de equipamentos de registo móveis, como solução para atender aos milhares de angolanos residentes em localidades distantes, os quais teriam muitas dificuldades em se deslocar para as sedes provinciais, onde se encontram basificados os centros de registo. Aquando do lançamento do programa nas localidades do Mongu e Solwezi, representantes da comunidade angolana nestas localidades realçaram as preocupações das populações residentes em áreas distantes, as quais apelavam as autoridades de Angola, no sentido de atenderem ao seu pedido, visando a formação de brigadas móveis de registo. 

"As populações destas áreas são carentes e, certamente, terão muitas dificuldades em se deslocar até as sedes provinciais para efectuar o seu registo”, desabafou António Alberto, cônsul-geral do Solwezi, onde vivem perto de 20 mil angolanos. O programa de registo prevê o cadastramento de nascimento e a atribuição do Bilhete de Identidade a cidadãos angolanos e seus descendentes, em países como Portugal, França, Brasil, República Democrática do Congo, Namíbia, África do Sul e Zâmbia.

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