Segundo Alexandre Garreto, o país, com 1,87 milhões de barris por dia, registou uma queda homóloga no volume exportado de 17,42 por cento. O preço das ramas angolanas atingiu, de Janeiro a Março, o mínimo de 52,58 dólares por barril e o máximo de 69,09, tendo alcançado a média trimestral de 61,68 dólares.

"Os preços foram influenciados pelo surgimento das novas variantes da Covid-19, pelas preocupações em torno da procura do petróleo bruto e pela propagação da pandemia da Covid-19 na Europa e na Ásia”, explicou o responsável.
Do volume exportado, 25,89 por cento pertencem à Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) e 18,20 à Sonangol. Entre os operadores internacionais  destacam-se a Total (11,81 por cento), ESSO (9,71), BP (8,66), SSI (7,65) e Chevron (6,74).

A China foi o principal destino do petróleo angolano neste período, absorvendo 70,14 por cento do total das exportações, seguida pela Índia com 8,61 por cento e a Singapura com 4,85. A França, com 1,01 por cento, e Itália, com 0,97, foram os principais destinos do petróleo de Angola nos meses de Janeiro, Fevereiro e Março de 2021.

Números na terça-feira atribuídos pela Angop à ANPG, apontam para um aumento na produção de petróleo no mês de Março deste ano, na ordem de 3,4 milhões de barris, em relação a Fevereiro.  
Em Março, o país produziu 35,2 milhões de barris contra os 31,8 milhões do mês de Fevereiro, segundo os dados que também dão conta do facto de, naquele mês, o preço médio do petróleo angolano situou-se em 67,93 dólares.