A capital do país é a mais afectada pelo vírus Sars-CoV-2, somando, até à data, um total de 333 vítimas mortais. Luanda lidera ainda a estatística de pessoas que perderam a vida em consequência da pandemia.
De acordo com o boletim de ontem da Direcção Nacional de Saúde Pública, das 55 novas infecções, 35 foram registadas em Luanda. Cabinda, Huíla e Zaire somaram cinco infecções cada, enquanto Bié e Cuando Cubango tiveram uma.

Os infectados têm idades compreendidas entre os 10 meses e os 74 anos, 32 são do sexo masculino e 23 do masculino. A região do Cuando Cubango volta a registar um caso da doença, depois de uma semana sem outra notificação.
Nesta altura, a província do Cuanza-Norte é a única sem registos de casos activos há mais de uma semana. Actualmente, tem 410 recuperados e três óbitos.


Recuperações

O boletim divulgado ontem dá conta da recuperação de mais 17 pessoas, nas últimas 24 horas, sendo 10 em Luanda, quatro no Bié, duas no Uíge e uma na Huíla, com idades entre 22 meses e 55 anos.
No mesmo período, os laboratórios processaram 1.013 amostras por RT-PCR e o total é agora de 390.736, desde o início da pandemia, em Março do ano passado. A taxa de positividade mantém-se em 5,3 por cento.

Quanto à testagem nos pontos de entrada ao país, foram realizados 904 testes serológicos rápidos a 748 homens e 156 mulheres. Do total de testes feitos, 50 pessoas foram reactivas, 47 IGG, dois IGM e uma com a combinação do bio-marcador IGG/IGM. Destes, 50 foram submetidas ao teste rápido antígeno e todas obtiveram o resultado negativo.
Angola regista um cumulativo de 20.695 casos confirmados de Covid-19, dos quais 955  activos, 502 mortes e 19.238 recuperados. Entre os 955 casos activos, um está em estado crítico, 10 graves, 25 moderados, 24 leves e 895 estão assintomáticos. Recebem tratamento nas unidades de saúde 60 doentes em todo o país.  A cumprir quarentena institucional estão 44 pessoas e 1.594 contactos são vigiados   pelas autoridades sanitárias.


Testes aos passageiros

De 16 de Janeiro a 24 de Fevereiro foram realizados 14.032 testes aos passageiros provenientes do exterior do país, dos quais 42 foram positivos e 13.990 negativos. A taxa de positividade foi de 0,3 por cento. Das 42 pessoas  que testaram positivo, 16 são do sexo feminino e 26 masculino e as idades variam entre um e os 91 anos.
Quanto à distribuição por nacionalidades, a angolana lidera, com 18 infecções, vindo a seguir a tanzaniana (4), brasileira (3), nigeriana e somali (2), britânica, congolesa, francesa, israelita, moçambicana, sul-africana, costa-marfinense, mauritaniana, santomense, indiana, maliana, etíope e guineense (1).

Em relação à proveniência dos infectados, lidera Portugal, com nove, seguindo-se os  Emirados Árabes Unidos (5), Moçambique e Tanzânia (4); Alemanha (3); São Tomé e Príncipe, Mauritânia, Somália, Brasil e França (2); Congo Brazzaville, Estados Unidos da América, Turquia, Mali, Etiópia, Guiné Conacry e África do Sul (1).
Das 42 pessoas provenientes do exterior do país e que testaram positivo, 34 já receberam alta epidemiológica, mais oito, comparativamente aos dados anteriores.