O Boletim da Direcção Nacional de Saúde Pública (DNSP) esclarece que os recuperados estão distribuídos pelas províncias do Cuanza-Sul, com oito casos, Huambo (5) e Luanda (1).
A capital do país, epicentro da pandemia e única região com a transmissão comunitária do vírus Sars-CoV-2, acumula o maior número de recuperados, com 13.331, seguindo-se o Zaire (677) e Huambo (662).

Numa recente entrevista ao Jornal de Angola, o especialista em Saúde Pública Jeremias Agostinho, considerou que a taxa de recuperação no país representa uma grande vantagem na luta contra a pandemia.
Para o médico, o facto de grande parte dos infectados de Covid-19 serem assintomáticos, faz com que recuperem da doença com mais facilidade.


Novos infectados

Quanto às 21 novas infecções, 15 foram reportadas em Luanda, cinco em Benguela e uma no Huambo, com idades compreendidas entre 18 e 65 anos. Deste número, 16 são do sexo feminino e cinco feminino.
As províncias do Cuanza-Norte e Cuando Cubango mantêm-se como as únicas sem casos activos de Covid-19, apesar de continuarem com o processo de testagem e envio de amostras aos laboratórios. O Cuanza-Norte mantém um total de 410 doentes recuperados e três óbitos, enquanto o Cuando Cubango tem um cumulativo de 121 recuperados e quatro vítimas mortais.

Ainda no dia de ontem, foram processadas 716 por RT-PCR amostras, aumentando para 385.498 o total de amostras, até à data, com uma taxa de positividade que aponta para 5,3 por cento.


Quadro epidemiológico

Com os números divulgados ontem, Angola soma agora um total de 20.499 casos confirmados da doença, dos quais 19.005 recuperados, 996 casos activos e 498 óbitos. Do total de activos, quatro são críticos, nove graves, 49 moderados, 51 leves e 883 assintomáticos.

As autoridades sanitárias estão a acompanhar 113 doentes nas unidades de tratamento em todo o país. Na quarentena institucional estão 44 pessoas, enquanto 1.726 contactos são vigiados.
Em relação à testagem nos pontos de fronteira, há o registo de 968 testes serológicos realizados. Do total de pessoas testadas, 54 foram reactivas, dos quais 46 a IGG, cinco a IGM e três com a combinação IGG/IGM. No mesmo período, foram feitos 54 testes na base do antígeno e todos foram negativos.