Desporto

Angolanos projectam mínimos no Rio Maior

Rosa Panzo

Jornalista

Quatro nadadores angolanos trabalham no Centro de Alto Rendimento (CAR) do Rio Maior em Portugal, em busca de novos máximos nacionais e de qualificação olímpica. Daniel Francisco, Henriques Mascarenhas, Maria Lopes e Lia Lima são potenciais nadadores com a possibilidade de obter os mínimos FINA.

03/02/2021  Última atualização 07H00
Nadadores angolanos trabalham © Fotografia por: Miqueias Machangongo | Edições NovembroMBRO
Em declarações ao Jornal de Angola, o treinador principal do CAR, Bruno Dias, assegurou que "o Rio Maior é um dos poucos locais em Portugal, durante a pandemia da Covid-19, onde se pode treinar com poucas limitações”. Por isso, "é um dos factores determinantes para a escolha de atletas que buscam completar a preparação, tendo em vista os objectivos para a presente época”.
Além dos quatro angolanos, Bruno Dias treina mais outros 12 nadadores desde a última quinzena de Janeiro passado. Antes, passaram pela sua mão Catarina Sousa, que vive em Inglaterra, e João Gonçalves, transferido para outro local.

Desde a chegada ao CAR do Rio Maior em Setembro de 2017, Lia Lima melhorou as marcas pessoais. Em Fevereiro de 2020, estabeleceu a marca de 1 min 02s 30 na prova de 100 metros mariposa (706 pontos FINA) e 2 min19s 59, na de 200 metros mariposa (664). Os resultados projectaram-na para o quarto lugar do "ranking” africano (na prova de 100 metros) e o segundo lugar (na de 200 metros). Nas épocas de 2017/18 e 2018/19, Lia Lima e Catarina Sousa estabeleceram mais de 60 recordes nacionais no Centro de Alto Rendimento de Rio Maior

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