Política

APN marca congresso para o próximo ano

Joaquim Cabanje

Jornalista

O presidente do partido Aliança Patriótica Nacional (APN), Quintino de Moreira, anunciou, para o primeiro trimestre do próximo ano, a realização do primeiro congresso ordinário, no decurso do qual será eleita uma nova direcção, com base no “princípio da renovação e continuidade”.

07/02/2021  Última atualização 12H54
Quintino Moreira, líder da Aliança Patriótica Nacional © Fotografia por: Edições Novembro
Quintino de Morreira fez o anúncio na abertura de um ciclo de formação para dirigentes e quadros da APN, ocorrido de quarta a sexta-feira, na sede nacional da APN, no município da Ingombota, em Luanda. No ciclo de formação, que marcou a abertura do ano político da APN, disse, foram abordados vários temas, no âmbito do alargamento de conhecimentos e da aquisição da cultura geral.

Foram convidados professores universitários e outros  académicos, que abordaram temas como "teoria política”, "sistemas políticos e ideológicos”, "Sistema Eleitoral Angolano”, "importância do voto”, "manifesto eleitoral” e "análise da política angolana”, entre outros.  Quintino Moreira sublinhou que a formação surge numa altura em que o país se prepara para enfrentar dois importantes desafios, a realização de eleições autárquicas e gerais. 

Lamentou que, até agora, não tenha sido traçado um calendário que defina claramente os termos e o período em que tais eleições se realizam. A estratégia do partido no poder (MPLA), afirmou, consiste em surpreender a oposição e tirar vantagens disso. "A nossa única saída é prepararmo-nos em função do jogo de antecipação do partido dominante, acompanhando milimetricamente suas manobras e contrapondo com a força da nossa razão”, exortou.
 
Sobre a pandemia da Covid-19, o líder da APN apelou ao Governo a fazer tudo para "adquirir significativos lotes de vacinas susceptíveis de cobrir o território, de tal ordem que o país regresse à normalidade e retome a dinâmica da vida nacional”.
Participaram do seminário, distribuídos em dois grupos, por conta da Covid-19, acima de 100 militantes, provenientes de diversas províncias. A APN participou nas eleições gerais de 2017, ficando em último lugar, com apenas 0,51 por cento dos votos válidos. Não conseguiu eleger deputados, mas evitou a extinção como partido.

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