Dois assaltos protagonizados na noite de quinta-feira, em locais distintos, por jovens que seguiam de motorizadas, voltaram a trazer o sentimento de insegurança entre os moradores daquela urbanização do município de Cacuaco.
O primeiro ocorreu perto das 18h00, quando dois indivíduos armados, numa motorizada, abordaram um jovem que seguia o seu caminho a manusear o telefone, tendo de seguida lhe sido retirado o aparelho electrónico, sob ameaça, tendo se colocado em fuga.

Um cidadã que diz ter visto à distância o sucedido, recorreu às redes sociais, revelando que os indivíduos saíram de uma zona escura onde estavam escondidos, quando viram o jovem a circular sozinho. "Ele não fez resistência. Entregou o telefone e os meliantes aceleraram a motorizada em direcção a estrada principal. Não havia movimento na rua”, referiu.
O segundo assalto aconteceu por volta das 20h15, defronte ao Espaço Aplausos, sendo a acção usada pelos meliantes a mesma do primeiro roubo. A vítima usava o telemóvel em plena rua, quando os delinquentes, a bordo de uma motorizada, anunciaram o que pretendiam e de seguida fugiram.

 "Ele estava a usar os auriculares e em certo momento não se apercebeu da presença dos meliantes, tanto que assustou-se”, escreveu uma cidadã que afirma ter visto o cenário.
Os assaltos, que estão a ser muito propalados na cidade do Sequele, demonstram o receio dos citadinos, que pedem das autoridades uma maior intervenção no período nocturno, por formas a devolver o sentimento de segurança.
Inúmeros moradores deixaram mensagens alertando os demais sobre o perigo em circular de noite.

"A centralidade não está boa. Fiquem atentos ao vosso redor. Vamos evitar andar a noite com telemóveis e com auriculares ligados, porque ficamos distraídos”, escreveu uma moradora, para outro parafrasear: a Cidade do Sequele não era assim. Precisamos de intervenção urgente da polícia para evitar que o pior aconteça.
Na manhã de ontem, dois estudantes do I Ciclo do Ensino Secundário envolveram-se em brigas com armas brancas, sendo que o pior não aconteceu devido a intervenção da Polícia Nacional.
Uma fonte da Nossa Esquadra da Polícia do Sequele disse ao Jornal de Angola que a corporação está a trabalhar no caso. "Temos algumas descrições, que não adianta revelar para não atrapalhar as investigações”.