Sociedade

Automobilistas solicitam obras na via entre Andulo e Malanje

José Chaves | Calussinga

Jornalista

O estado de degradação do troço que liga o município do Andulo (Bié) à sede da província de Malanje, na Estrada Nacional 140, num percurso de 315 quilómetros, está a preocupar os utentes, que pedem acções urgentes para se inverter o quadro.

24/04/2021  Última atualização 14H17
Em vários troços os buracos fizeram desaparecer o asfalto © Fotografia por: Kindala Manuel| Edições Novembro
Automobilistas contactados pela nossa reportagem dizem que circular no troço que liga o Andulo à província de Malanje, passando pelo município do Mussende, no Cuanza-Sul, é um autêntico martírio, devido ao estado de degradação da estrada. Os buracos, referem, substituíram o asfalto, perigando a circulação rodoviária, com riscos de capotamento e colisões.

Júlio Gomes, um dos motoristas que utiliza com regularidade o referido troço rodoviário, lamentou os danos provocados na sua viatura, devido ao estado de degradação da via, e pediu acções urgentes.
"Já tive jantes partidas e carter furado devido ao mau estado da via”, disse Júlio Gomes,  residente no Panguila, província do Bengo, que saía de Malanje para o Andulo.

O automobilista defende o encerramento da referida estrada, para ser reabilitada o mais rápido possível e melhorar o trânsito. António dos Santos, outro automobilista, disse ser "uma aventura” circular no troço, devido aos buracos.

Augusto Domingos, também automobilista, disse que a via é importante para os que queiram se deslocar às províncias de Malanje, Cuanza-Sul e Lunda-Norte. Acrescentou que a via  permite aos automobilistas idos do Huambo chegar a outras localidades do país, uma vez que encurta a distância, pelo que solicita a intervenção do Governo na resolução do problema.
"A via Andulo/Mussende/Malanje deve ser reparada, para facilitar a livre circulação de pessoas e bens.

De realçar que as principais zonas críticas estão localizadas nos troços Calussinga/São Lucas e Mussende/Cangandala, perigando as trocas comerciais e o escoamento dos produtos do campo.
A  via não recebe obras de reabilitação há mais de 35 anos.

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