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Autoridades abordam preservação do ambiente

Fernando Neto | Mbanza Kongo

Jornalista

O Governo da Província do Zaire vai intensificar as medidas de combate à exploração desordenada de madeira, queimadas anárquicas e destruição de mangais, assegurou o director do Gabinete Provincial do Ambiente, Gestão de Resíduos e Serviços Comunitários.

02/02/2021  Última atualização 11H01
Governo da Província do Zaire © Fotografia por: Arquivo
Ketuzaioko  Pinda proferiu estas palavras durante uma palestra sob o tema "Importância do Ambiente para o Bem-Estar da Humanidade”, realizada na cidade de Mbanza Kongo, por ocasião do Dia Nacional do Ambiente, assinalado  domingo passado.
"Devemos consciencializar os cidadãos do país sobre a necessidade da preservação do meio ambiente. Para o efeito, deve-se melhorar o saneamento básico nas comunidades, evitar queimadas de lixo e também de capim com o objectivo de caçar animais selvagens”, apelou.

Falando  para uma vasta plateia, integrada por várias entidades, entre as quais autoridades tradicionais e religiosas, o responsável abordou a necessidade da preservação do ambiente,  por constituir parte essencial do ecossistema.
"Notamos uma caça desenfreada de animais, sem se obedecer  a regras ou os períodos de procriação. Estão a extinguir várias espécies animais e a abater clandestinamente árvores”, lamentou .Quanto à realização de funerais, o responsável exortou os cidadãos da região para evitarem enterrar os  ente-queridos em zonas não autorizadas pela Administração Municipal, como se assiste em algumas zonas da província.

"Devemos sepultar os nossos familiares apenas em locais autorizados pela administração local. Os cemitérios concorrem para harmonia do ambiente, por isso, devem ser preservados, com limpeza constante e segurança para evitar a profanação dos túmulos e queimadas”, frisou.

Em relação às queimadas, feitas por caçadores furtivos, disse que a acção tem afectado  cabos  eléctricos de alta tensão e, consequentemente, o fornecimento de energia a vá-rias regiões. "Os malfeitores têm causado muitos prejuízos  à população com as suas  acções de queimadas  nas matas para a caça furtiva”, sublinhou.

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