Economia

Baía Farta beneficia de 14 mil milhões

Adérito Veloso

Jornalista

O município da Baía Farta, na província de Benguela, beneficiou de um total de 14 mil milhões de kwanzas em créditos, no quadro dos instrumentos financeiros disponibilizados pelo Programa de Apoio à Produção, Diversificação das Exportações e Substituição das Importações (PRODESI), segundo o secretário de Estado para o Planeamento.

01/04/2021  Última atualização 11H31
Município da província de Benguela detém um forte potencial no domínio da pesca marítima © Fotografia por: DR
Milton Reis manteve um encontro com os empresários do município e mostrou-se satisfeito com o nível de produção constatado no município, onde garantiu existir condições um contributo significativo na oferta de bens de produção nacional.


Projectos aprovados

Dados do Ministério da Economia e Planeamento indicam que na última semana, o financiamento alocado nas medidas de Alívio Económico atingiram o valor de 40,7 mil milhões de kwanzas, 510 projectos aprovados (mais dois novos), e 76 projectos em 2021, no valor de mais de 2,2 mil milhões.

Em relação ao Programa de Apoio ao Crédito (PAC) teve um registo de 37,4 mil milhões de kwanzas, 19 projectos aprovados em 2020, e nenhum em 2021.
Sobre os outros instrumentos e produtos financeiros destaca-se o da banca comercial que atingiram os 574 milhões de kwanzas, três projectos aprovados em 2020, nenhum projecto em 2021.

Na semana em análise foram reportados seis projectos aprovados, ligados à indústria transformadora, e que se encontram em carteira do banco VTB. Desde a operacionalização do PRODESI em 2019, vários bancos têm estado a aprovar financiamentos para o sector produtivo, sendo o BDA a destacar-se com 513 projectos, seguido o BAI com 35, BIC (29), BNI (27), KEVE (22), YETU (15), Banco BFA (13), BCGA (12), BMF (9), SBK (9), BMA (9) e BVB (9).

O BCS, BCI e o BE disponibilizaram 8, cada, o VTB (7), FNB (6), BPC (4), numa altura em que o BIR, BPG e BCH concederam 3, e o  Banco da China um e Standard Chartered Bank também um.
Desde 2019, o sector da Agricultura lidera com 348 projectos aprovados, seguido do comércio e distribuição com 216, indústria transformadora (111), pecuária (30), aquicultura (24), pesca marítima (23) e pesca continental (5).

Quanto à distribuição provincial dos projectos aprovados, Luanda lidera com 164, Huambo e Benguela (58), Huíla (47), Cuanza-Sul (43), Bengo (40), Bié (38), Uíge (36), Cuando Cubango (32), Cunene (31) e Namibe (29). Consta ainda a Lunda-Sul com 29, Malanje e Cabinda (28), Zaire (26), Lunda-Norte (25), Cuanza-Norte (23) e Moxico (22), totalizando 757.

 
Acesso ao mercado

Actualmente, decorre o cadastramento dos produtores no Portal da Divulgação da Produção Nacional (PPN), sendo que em termos acumulados, desde a sua operacionalização, o Portal comporta 10.849 produtores nacionais, mais 248 que na semana passada.

A província da Huíla tem o maior número de produtores registados com 1.777, seguido do Bié (1.541), Huambo (1.537), Malanje (1.109), Cunene (766), Luanda (723), Lunda-Sul (506), Benguela (544), Cuanza-Norte (409), Uíge (296), Bengo (372), Cuanza-Sul (262), Zaire (215), Cabinda (206), Namibe (185), Lunda-Norte (175), Moxico (119), e Cuando Cubango (107).

Os cereais com 6.125, lideram no registo no Portal da Divulgação da Produção Nacional, seguido os de leguminosas e oleaginosas (4873), raízes e tubérculos (4891), hortícolas (4043), frutas (1755), indústria alimentar (647), agricultura (562), pescas (497), indústria diversa (250) e turismo (172).
A indústria de construção tem 174, recursos naturais (99), higiene  e limpeza (96), apicultura (60), salinicultura (39), têxtil, vestuários e calçados (19), e vidro (21).

Os produtores registados no PPN por produtos prioritários no sector primário o milho tem 5.799, feijão (4.458), banana (1.061), soja (706), citrinos (550), cana de açúcar (319), arroz (271), cacusso (271), pesca marítima (242), café (240), ovos (154), abacate (144),  dendém (37), e algodão (4).

* com RNA

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