Economia

Batata frita “Palanca” em novos mercados

O empresário António Duarte Gomes, presidente da Tegma SU, que produz, na província de Malanje, as batatas fritas “Palanca”, tem contactos formalizados com parceiros de Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Moçambique e Guiné Equatorial para escoar a produção e iniciar o processo de internacionalização.

22/05/2021  Última atualização 10H40
António Duarte Gomes (à direita) com Raúl Mateus, da Pomobel © Fotografia por: Cedida
Em declarações ao Jornal de Angola, o empresário afirmou que, numa primeira fase, a ideia é a de conquistar os mercados dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), seguida da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), sem perder de vista a África Central e Ocidental, com realce para a Nigéria.
António Gomes considera que as batatas fritas "Palanca” têm a qualidade competitiva suficiente para posicionar-se no mercado externo. Para tal, reconhece, trabalha-se para melhorias constantes, uma vez que a empresa possui excelência tecnológica e profissional.O empresário reconhece que o momento não é o melhor devido à Covid-19 e à crise internacional resultante desta situação, mas, diz não estar parado. "É um momento difícil que não nos vai ajudar a melhorar toda a nossa cadeia de produção e distribuição”, afirmou. 
Merenda nos voos

De acordo com António Gomes, a Tegma está, de igual modo, a trabalhar no sentido de inserir a batata frita na merenda dos voos (domésticos e internacionais), no quadro de uma ampla acção de marketing a ser lançada em breve."É um processo que exige tempo e os resultados virão no devido tempo. Temos sentido que os angolanos gostam do nosso produto e estamos a ajudar o país a crescer e a industrializar-se”, disse.

Mais de 100 jovens trabalham na fábrica de Malanje, um investimento de mais de seis milhões de dólares, onde só  numa das linhas em operação são produzidas 80 quilos por hora.Essa produção rendeu, entre Fevereiro de 2020 e igual período deste ano, mais de 700 milhões de kwanzas em vendas directas em 14 das 18 províncias do país."Temos muitos jovens a trabalhar. Criámos muitos empregos, formamos e garantimos o futuro destes. Essa é a nossa aposta. Permanentemente, temos respondido aos apelos do Estado, principalmente do Presidente da Republica, para produzirmos no país e darmos dignidade aos nossos filhos”, afirmou.

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