Coronavírus

Bengo e Uíge têm as maiores taxas de letalidade

O epidemiologista e professor universitário Carlos Alberto Pinto Sousa revelou, quinta-feira, em Luanda, que as províncias do Bengo e do Uíge apresentam as maiores taxas de letalidade por Covid-19 a nível nacional.

02/05/2021  Última atualização 07H05
© Fotografia por: DR
Sem avançar as razões, o especialista, que apresentou o tema "Evidências epidemiológicas”, no Centro de Imprensa Aníbal de Melo (CIAM), disse que nessas regiões os infectados têm mais probabilidades de morrer.  

Estratégias
Impedir a importação de casos e controlar a transmissão e circulação das novas variantes foram apontados como estratégias para evitar o colapso do Sistema Nacional de Saúde. Carlos Alberto Pinto Sousa esclareceu que o crescente aumento do número de novas infecções, a alta taxa de letalidade e a ocorrência de mortes são uma evidência de que o país está perante a segunda vaga de transmissão do vírus Sars-CoV-2.

O professor universitário José Ribeiro, que falou sobre a situação do vírus Sars-CoV-2 em Angola, referiu que a circulação das novas variantes em Luanda pode levar o país a uma situação de saturação sanitária.  
José Ribeiro disse que as novas estirpes têm maior rapidez de contágio e de morte. Além disso, frisou, afectam mais jovens e mulheres, com idades entre 40 e 49 anos. Considerou preocupante a situação que o país vive e apelou à população para o cumprimento das medidas de prevenção. "A velocidade do vírus é alta”, alertou.

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