Sociedade

Benguela acolhe reunião de académicos da CPLP

A província de Benguela vai acolher, de 25 a 27 de Novembro do corrente ano, a quarta reunião da Rede Académica das Ciências de Saúde (RACS) da Lusofonia, apurou, terça-feira, a Angop.

01/04/2021  Última atualização 08H13
Reunião de académicos da CPLP © Fotografia por: DR
O evento, o primeiro do género a ser realizado fora de Portugal, vai congregar 43 instituições do ensino superior da lusofonia, que ministram cursos na área das Ciências da Saúde.
Segundo o presidente da comissão preparatória da reunião, Antero Moisés Nunguno, mais de dez temas estarão em análise.

"A ciência, tecnologia e clínica em Saúde na lusofonia”, "O ensino das ciências e das tecnologias da Saúde nos países lusófonos”, "A transversalidade da formação em Ciências da Saúde e a mobilidade académica nos cursos de Saúde”, serão alguns dos temas em debate.

Antero Nunguno, vice-presidente da RACS, frisou que nesta edição pretende-se promover a rede académica, principalmente através do intercâmbio e desenvolvimento da cooperação internacional, da investigação, da inovação, bem como da mobilidade académica internacional.
A promoção e facilitação das relações bilaterais e multilaterais entre instituições do ensino superior e de investigação, bem como a difusão internacional da produção científica e formação da comunidade são outros propósitos da reunião.

Em relação ao número reduzido de membros da RACS, explicou que a instituição foi criada em 2016 e em 2019, quando se pensava alargar os associados, surgiu a pandemia da Covid-19.
Ainda assim, acrescentou, actualmente há um número crescente de instituições de ensino superior interessadas em filiar-se, pelo que se prevê que, dentro de um tempo relativamente curto, o número venha a crescer para pelo menos 400 a 500 membros.

Enfatizou que a RACS está representada em vários continentes, nomeadamente na América (Brasil), Ásia (Macau), África e Europa. Há igualmente o registo de alguns países filiados (aqueles que, apesar de não integrarem a comunidade lusófona, integraram a rede, a seu pedido, como Cuba e Espanha, que já participaram da 2ª e 3 reuniões.

Segundo o vice-presidente da RACS, a terceira reunião, que teve lugar em Portugal, por videoconferência, contou com pouco mais de 300 comunicações e, nesta 4ª, espera-se por, pelo menos, 400 comunicações.

Em relação ao processo de investigação e publicação, frisou que a vantagem da rede consiste no facto de existir uma revista específica, onde os investigadores em Saúde podem publicar, sem custos, uma vez que todas as publicações são assumidas pela RACS, com divulgação dos conteúdos no mundo inteiro.
"Os participantes, cujas inscrições decorrerão em Julho, têm uma quota a pagar em kwanzas, que vai de dois mil e quinhentos a 30 mil”.

Comentários

Seja o primeiro a comentar esta notícia!

Comente

Faça login para introduzir o seu comentário.

Login

Sociedade