Economia

BM apoia empoderamento de raparigas angolanas

O Banco Mundial aprovou um Financiamento de Projectos de Investimento (IPF) de 250 milhões de dólares, para apoiar os esforços de Angola para o empoderamento de meninas, combater a pobreza na juventude, assim como a agenda de dinamização do desenvolvimento humano do país.

01/05/2021  Última atualização 14H54
© Fotografia por: DR
De acordo com um documento do Banco Mundial, Angola tem uma pontuação de 0,36 no Índice de Desenvolvimento Humano,  inferior ao que o PIB (Produto Interno Bruto)  prevê, e abaixo da média da África Subsaariana. O Plano de Desenvolvimento Nacional revisto pelo Governo (2018-2022) dá prioridade aos investimentos em capital humano, com ênfase no empoderamento das raparigas e mulheres adultas. 

O financiamento do Banco Mundial marca o primeiro investimento abrangente nesta área, expandindo tanto a oferta, quanto a procura de serviços de Saúde e Educação, utilizando uma abordagem especial, com enfoque em municípios, particularmente vulneráveis.

O projecto surge num momento crucial para Angola, pois as restrições impostas pela Covid-19 correm o risco de acelerar as taxas de abandono escolar de raparigas adolescentes e contribuir para perdas de aprendizagem.Para combater esta situação, o projecto é composto por três componentes. A primeira destina-se a melhorar o acesso aos serviços de saúde sexual e reprodutiva, ao mesmo tempo que reforça a informação e o conhecimento das raparigas,  rapazes, pais e líderes comunitários. 
Para os jovens fora da escola, o projecto aumenta a educação de segunda oportunidade, incorporando competências para a vida e informação sobre saúde dos adolescentes. Também, introduz um programa de bolsas de estudo, que atinge 900 mil jovens que entram na escola secundária, com um bónus de inscrição para raparigas. 

No âmbito da componente dois, será prestado apoio para melhorar o ensino e a aprendizagem, e serão construídas 3 mil novas salas de aula. A componente três assegura um acompanhamento e gestão eficientes do projecto e apoia a investigação para informar o desenvolvimento da política de educação. 

Armando Estrela


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