O preço do barril de petróleo Brent para entrega em Março terminou na passada sexta-feira, 29, no mercado de futuros de Londres em alta de 0,68 por cento, para os 55,89 dólares o barril.

Novos relatórios

Os preços do petróleo subiram durante a noite depois que novos relatórios indicaram que os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) estão a cumprir com as metas de produção acordadas e não cedendo à tentação de bombear mais em um esforço para lucrar com os actuais preços favoráveis.
Na segunda feira, os futuros do WTI subiram 1,17 por cento, a 52,79 dólares o barril, enquanto os futuros do Brent subiram 1,42 por cento (54,97), para a entrega em Abril.

A disciplina é ainda mais impressionante devido à intensa pressão orçamental sob a qual muitos membros da OPEP estão sujeitos.
O Iraque, o segundo maior produtor do bloco, abriu negociações na semana passada com o Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre um resgate. O Governo iraquiano redigiu um corte de 20 biliões de dólares nos gastos este ano.

Fusões à vista

Os executivos da Exxon Mobil  e da Chevron realizaram conversas preliminares sobre a fusão de suas empresas.
As negociações são provisórias e que não há discussões em andamento no momento. No entanto, o simples facto de terem ocorrido é uma forte indicação da pressão que a grande indústria do petróleo sofreu no ano passado, à medida que a pandemia acelerou as tendências de afastamento do consumo de petróleo e gás e em direcção a fontes de energia mais verdes.
As acções da Exxon Mobil subiram 1,47 por cento nas negociações de pré-mercado com as notícias, enquanto as acções da Chevron subiram 1,88. Ambas as acções caíram para mínimos de três semanas, na esteira dos resultados trimestrais decepcionantes na semana passada.