Construída, no âmbito do Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM), a obra custou 187 milhões de kwanzas e duraram 4 meses. A administradora municipal da Cacula, Carme Duarte, reconheceu que, por falta de uma estrutura apropriada, os alunos estudavam em salas improvisadas.
"A escola é um ganho, visto que o ensino secundário do II Ciclo deixava muito a desejar”, reconheceu, acrescentando que dos 43.730 alunos matriculados no ano lectivo 2021, mais de 935 alunos são do ensino secundário do II Ciclo, deixando agora os alunos, com a nova escola, deixarem de assistir aulas de forma dispersa.

Carme Duarte informou que Cacula é um município criado em 1999 e o reconhecimento de jure aconteceu em 2001 e carece de infra-estruturas. No âmbito do PIIM, informou, que estão em curso quatro projectos, nomeadamente a escola de 12 salas, já entregue à comunidade, a asfaltagem da Avenida Dr. António Agostinho Neto, a ampliação e reabilitação do Hospital Municipal, a reabilitação da rede de energia eléctrica, incluindo sobre a iluminação pública.

A responsável reconheceu que as obras em curso na região, constituem ganho, na medida em que o município nunca beneficiou de acções de vulto. "Para nós, são obras de grande importância que servirão de mais-valia, não só para o nosso município, mas para a província e o país, em geral”, concluiu.

O governador provincial da Huíla, Nuno Mahapi Dala, defendeu a conservação e preservação das infra-estruturas que estão a ser colocadas à disposição das comunidades, de modo a beneficiarem às gerações vindouras.
Nuno Mahapi Dala reconheceu que as valências do programa são positivas para o município de Cacula, que carece ainda de infra-estruturas.

"Entregamos a escola do II Ciclo de ensino, uma das dificuldades que o município registava. Acreditamos que estamos a dar passos seguros, rumo à resolução do problema de infra-estruturas que o município regista”, assegurou. Acrescentou que a construção da escola e seu apetrechamento obedeceu aos critérios do contratado.