Política

CASA-CE pede revisão do salário mínimo

A CASA-CE apelou ao Executivo a proceder à implementação efectiva de “políticas públicas exequíveis” que garantam o reajuste do salário mínimo nacional e a criação de mais postos de trabalho.

02/05/2021  Última atualização 07H00
Trabalhadores assinalaram ontem Dia Internacional © Fotografia por: Paulo Mulaza | Edições Novembro
Num comunicado por ocasião do 1° de Maio, Dia Internacional do Trabalhador, assinalado ontem, o Colégio Presidencial da CASA-CE defende, igualmente, o fomento de pequenas e médias empresas, empreendedorismo no seio da juventude, bem como a legalização, protecção e incentivo dos agentes que operam no mercado de emprego informal, em especial à venda ambulante.

A coligação, liderada por Manuel Fernandes, quer, também, a valorização da mão-de-obra nacional em todos os sectores de produção e o incentivo à realização da agricultura familiar e de subsistência nas zonas rurais e em larga escala, factor de empregabilidade para os cidadãos nacionais.

A criação de melhores condições de trabalho e de remuneração, defendida pelas associações sindicais, com base nos termos dos cadernos reivindicativos apresentados, asseguramento da reforma efectiva dos trabalhadores e o levantamento da cerca sanitária a Luanda são outros pontos defendidos pela coligação.

Para a CASA-CE, a "difícil condição de empregabilidade do trabalhador em Angola” resulta de um "contexto político complexo e de triste memória, marcado por actos de má governação, corrupção sistémica e endémica, partidarização das instituições do Estado, peculato, impunidade, bajulação e outras práticas nocivas ao desenvolvimento de Angola e dos angolanos”.

Não obstante a realidade actual, aquela força política exorta e encoraja os trabalhadores a engajarem-se no trabalho, com sentido patriótico, determinação, coragem, profissionalismo e com a resiliência característica dos angolanos, na luta contra as enormes dificuldades sociais, agravadas pela pandemia da Covid-19.

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