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Cerca de 2.800 famílias com água de cisternas

João Constantino

Jornalista

Cerca de 2.800 famílias, na Nova Centralidade do Cuito, província do Bié, estão, há quatro dias, a ser abastecidas com camiões-cisterna, devido à inundação da casa de bombagem da subestação de tratamento de água, na sequência das fortes chuvas que se abatem sobre a região.

07/04/2021  Última atualização 11H35
O abastecimento normal está interrompido há quatro dias © Fotografia por: João Constantino | Edições Novembro
"Não posso dizer quando vamos resolver a situação, mas estamos a trabalhar para repor o normal abastecimento de água dentro de pouco tempo”, afirmou a chefe do Gabinete de Comunicação e Informação da Empresa Provincial de Água e Saneamento, Carla Ramos, que pede, à população, calma e paciência.

"Imagine um camião para suprir as necessidades diárias de mais de duas mil famílias. É lógico que haja confusão. Todos queremos e necessitamos de água”, desabafou a moradora Joana  Candingo.  Augusta Celestina, encontrada a tentar conseguir água num camião-cisterna, que abastecia a quadra oito, disse que a situação está a ficar insuportável.      

O morador José Tavares lamentou o facto de a interrupção no abastecimento de água ter sido feita sem prévio aviso. "Estamos a saber agora que é devido às chuvas, mas deviam comunicar os moradores. Estamos a comprar o bidon de 25 litros de água a 30 kwanzas”, disse, acrescentando que um camião de distribuição de água é insuficiente para toda a população da Nova Centralidade do Cuito.Segundo o vice-governador para os Serviços Técnicos e Infra-estruturas, José Fernando Tchatuvela, a inundação aconteceu no dia 31 de Março e uma equipa trabalha para se resolver o problema o mais rápido possível. 

"Não é um processo simples, estamos a procurar também outras alternativas, como a utilização de uma bomba suplementar adaptada, para minimizar a situação”, disse, acrescentando que estão a distribuir, gratuitamente, água à população.

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