Maria Uini Baptista disse, recentemente, na abertura do ciclo de três videoconferências, a realizar este mês, cujo objectivo é de inverter a cultura negativa, responsável pela redução das mulheres ao trabalho doméstico, sem independência financeira e intelectual.

Segundo disse, a Comissão de Mercado de Capitais toma esta iniciativa de promover o ambiente de reflexão com foco na elevação da cultura de negócios por meio de mesasredondas, abertas às mulheres interessadas na partilha de experiências sobre os Mercado de Valores Mobiliários.

Incentivo
A gestora assumiu que a Administração da CMC vai incluir na estratégia de actuação a análise relacionada com o número de mulheres participantes no Mercado de Valores Mobiliários, na mobilização de poupanças, na formação de capital mais robusto para os negócios, na realização de reinvestimentos bem como na criação de soluções para o desenvolvimento económico.

"Este espaço de reflexão em torno da elevação do género será mais constante. É o contributo para o encorajamento e afirmação necessária assente nos diversos desafios actuais. Felizmente, o actual contexto mundial já tem uma nova visão sobre a inclusão social quanto ao género”, argumentou.

Segundo a PCA, esta abordagem é bastante importante e tem criado, cada vez mais, abertura às mulheres no plano da afirmação política, social e económica. Também no acesso às escolas, cargos de gestão, além de contribuir na afirmação deste grupo no mundo dos negócios.
Nesse sentido, acrescentou, os desafios da inclusão da mulher nos diferentes sectores de negócios marcam a história de Angola.

"Há um grande esforço singular do Executivo e da cooperação com outras organizações internacionais na afirmação da mulher em todos os domínios. Reconhecemos que é possível e necessário fazer muito mais. Pretendemos estimular o público feminino a estar mais atento e participativo a este segmento de mercado”, afirmou.

Tal como defendeu, trata-se de um nível mais elevado de integração social em todos os sectores; não sobre a igualdade de género, mas sobre maior respeito.
O ciclo de conversas sobre "Mulheres, Negócios e Mercado de Valores Mobiliários”, iniciativa da CMC, acontece nos dias 10, 17 e 24, com a participação de empreendedoras, gestoras de sociedades de investimentos, bancárias e advogadas. A finalidade é de promover-se uma abordagem "franca e aberta” sobre as oportunidades do Mercado de Capitais. A ministra das Finanças, Vera Daves de Sousa, vai fazer o encerramento.

  Biblioteca abre ao público
A partir dos próximos dias, o Centro de Documentação do Mercado de Capitais (CDMC) reinicia as visitas guiadas às instalações pelo público externo (estudantes do ensino médio e superior).
Segundo um comunicado da Comissão do Mercado de Capitais (CMC), as visitas guiadas terão como objectivo dar a conhecer os serviços e produtos da biblioteca, apresentar o espaço que conserva a Memória Institucional da CMC, bem como possibilitar uma maior interacção com o público externo.

O objectivo fundamental do CDMC é o de proporcionar a todos os seus utilizadores, através da biblioteca, os recursos bibliográficos necessários à informação, investigação e o estudo direccionado ao Mercado de Valores Mobiliários (MVM), disponibilizando a consulta de todo o seu acervo, bem como informações credíveis e gratuitas que sirvam de auxílio na pesquisa e na elaboração de trabalhos científicos.

"As visitas serão realizadas em estrita obediência às medidas de biossegurança impostas por Lei e derivadas da Situação de Calamidade Pública, causada pela pandemia da Covid-19”, informa a nota.

Marcação prévia
Para efeitos de visita, o agendamento obedecerá a uma marcação prévia por parte dos interessados, a partir do e-mail: agendamento.cdmc@cmc.gv.ao. A Biblioteca abre todas as terças-feiras, das 10h às 12h e das 14h às 16h30 e às quintas-feiras, das 10h às 12h e das 14h às 16h30.