Política

Combate à corrupção está a incomodar os corruptos

Arão Martins | Lubango

Jornalista

O primeiro secretário do MPLA na Huíla, Luís Nunes, afirmou que o combate ao desvio do erário, à corrupção, à impunidade, ao nepotismo e outros males que enfermam a sociedade está a incomodar muitos que viviam destas práticas.

01/03/2021  Última atualização 15H01
Luís Nunes discursou na abertura da VIII reunião ordinária do Comité Provincial do MPLA © Fotografia por: Arão Martins/Lubango
Luís Nunes, que discursava na abertura da VIII reunião ordinária do Comité Provincial do MPLA na Huíla, realizada sexta-feira, no Lubango, disse que muitos que viviam destas práticas estão aflitos e estão a intensificar campanhas de conspiração, difamação, desinformação, calúnia e provocações com o objectivo de frustrar esse combate, pondo em causa o bom nome e a governação do Presidente da República, João Lourenço.

"Estas atitudes e comportamentos não dignificam e, por este facto, devemos estar cada dia mais vigilantes e contrapor esta agenda de subversão da ordem pública”, disse, defendendo a necessidade de intensificar, também, as campanhas de moralização da sociedade.
O também governador da Huíla reconheceu que a crise económica e financeira, associada à Covid-19, tem estado a dificultar a execução de programas para a redução da pobreza e do desemprego, que são os principais problemas que afectam a população.

Garantiu que apesar do actual contexto, o Executivo está a trabalhar para melhorar as condições sociais das populações. Exemplificou a execução, com êxito, do Programa Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM), que já é uma satisfação para os munícipes que vão vendo melhorias no sector da educação, saúde, infra-estruturas, água e energia.
Relativamente à vida interna do partido, o primeiro secretário do MPLA na Huíla referiu que, devido à Covid-19, as actividades sofreram uma adaptação à nova realidade, o que dificultou o normal funcionamento de todas as estruturas.
Mesmo assim, acrescentou, "não ficamos parados e demos cumprimento à iniciativa política 'EME em movimento', que visou capitalizar de forma permanente e sistemática, os activos humanos e infra-estruturais do MPLA.

Luís Nunes garantiu que existe uma renovação da militância político-partidária em toda a extensão da província da Huíla.
"Não podemos baixar a guarda. A coesão e a união no nosso seio são as nossas principais armas para manter sempre acesa a chama do nosso glorioso MPLA e vencermos os desafios, que não se resumem somente nas vitórias eleitorais, mas na consolidação da paz e da democracia, pressupostos para se alcançar o desenvolvimento sustentável", frisou.

O político informou que o partido na Huíla controla 553.367 militantes, enquadrados em 8.281 comités de acção. O objectivo, disse, é duplicar o número. A VIII reunião ordinária do Comité Provincial do MPLA na Huíla fez o balanço das actividades realizadas no III Trimestre de 2020, discutiu, perspectivou e aprovou os documentos que vão servir de base orientadora para o exercício político do ano em curso.

Os participantes foram informados sobre as obras das Infra-estruturas Integradas da cidade do Lubango, o desenvolvimento do Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM) e o plano de prevenção e combate à Covid-19.  A reunião condenou os actos de vandalização dos bens públicos, protagonizados por indivíduos não identificados e exortou a sociedade huilana a denunciar os prevaricadores.

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