Sociedade

Combate à malária reforçado com 20 milhões de dólares

A embaixadora dos Estados Unidos da América (EUA), Nina Fite, informou, ontem, em Luanda, que o seu governo tem disponíveis, para o corrente ano, 20 milhões de dólares para o combate à malária em Angola.

01/04/2021  Última atualização 08H55
Embaixadora dos Estados Unidos da América em Angola © Fotografia por: João Gomes |Edições Novembro
A diplomata fez este anúncio à margem de um fórum sob o lema "A participação da mulher no desenvolvimento de Angola e os desafios face à Covid-19”, que se realiza na Mediateca de Luanda.
Nina Fite referiu que os EUA, como maior doador no programa de combate à malária, está a trabalhar com os seus parceiros para, em conjunto, identificarem e realizarem acções nas comunidades.

Acrescentou que o programa de combate à malária é abrangente, por ser feito no domicílio das pessoas, com a distribuição de mosquiteiros, de telas contra mosquitos, enquanto nos centros e postos de saúde trabalham com mulheres grávidas, que são mais susceptíveis à doença.
Segundo a diplomata, o programa está igualmente focado no combate ao VIH/Sida, com realce nas mulheres grávidas, em postos, clínicas e centros de saúde, bem como no sector social, na área da Educação.

Sobre o fórum, organizado pela Mediateca de Luanda e a Embaixada dos EUA, reiterou  a importância da mulher na sociedade e explicou que a inclusão feminina, em todos os aspectos da sociedade, torna as economias mais fortes e os países saem sempre a ganhar.
 "Precisamos apelar aos homens, particularmente aos que ocupam posições de poder, que assumam a responsabilidade para que todas as mães, filhas, esposas tenham as mesmas oportunidades que lhes foram dadas na realização dos seus objectivos profissionais e pessoais”, aconselhou.

Durante o fórum foram abordados três painéis com os seguintes temas: "A participação da mulher nas políticas de desenvolvimento de Angola, desafios e oportunidades”;  "Empreendedorismo feminino em tempo de Covid-19, desafios e oportunidades” e  "Desafios das mulheres no ambiente profissional”.

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