Sociedade

Comboio solidário junta classe empresarial da província

Maximiano Filipe|Benguela

Jornalista

Empresários da província de Benguela entregaram nesta quinta feira, 140 toneladas de produtos diversos ao projecto denominado, “comboio solidário”, para ajudar a carência alimentar que se regista nas províncias do sul de Angola.

12/03/2021  Última atualização 13H44
Empresários da província de Benguela entregaram donativo © Fotografia por: DR
Segundo a empresária Tânia Areias, perante a situação de calamidade com que passam as pessoas das respectivas regiões, a classe empresarial de Benguela, juntou numa primeira fase, as 140 toneladas destes bens, nomeadamente, sal, peixe, farelo de trigo e milho, quantidades estas que poderão ser acrescidas, na medida em que, outros empresários, a nível local vão dando o que podem.

De referir que, o comboio solidário é um projecto de dimensão nacional, que envolve um grupo de 20 associações de empresários, com o apoio directo da casa de segurança da presidência da república, órgão que disponibilizou, 10 camiões para a transportação da mercadoria, e outros apoios de carácter administrativo, assim como, logístico.

A acção solidária tem como, objectivo fundamental, acudir o problema da fome e seca, que, a mais de cinco meses, tem vindo a assolar as populações das províncias da Huíla, Namibe e Cunene, bem como, provocar a morte de milhares de animais, durante o referido período de tempo.

Tem como coordenador geral o empresário, Carlos Cunha, e até o presente momento já juntou 500 toneladas de bens diversos, desde o arroz, feijão, óleo alimentar, sabão, omo, fubá de milho, farinha de trigo, frango, derivados de peixe e carne, vestuários, material de construção, que vão também ser permutados com bens alimentares diversos, entre outros.

 O Jornal de Angola, soube que a seca que abalou a região centro e sul do país, surgiu em função da falta das chuvas, que têm irrigado os campos de cultivo, facto que agudizou o quadro social e económico de milhares de famílias, causando a desnutrição de crianças menores de 15 anos, o abandono de zonas habitacionais para outras localidades, assim como, a morte diária de centenas de gado bovino, caprino e suíno.

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