Economia

Comércio quer mais celeridade no escoamento

Hélder Jeremias

Jornalista

A celeridade no escoamento dos produtos do campo, a abertura de novas oportunidades de negócios e o estímulo para a comercialização formal dos produtos constituem alguns dos principais objectivos da aposta do Executivo de expandir a realização de Feiras da Produção do Campo em todo o território nacional, segundo o secretário de Estado para o Comércio.

10/04/2021  Última atualização 09H40
Secretário de Estado para o Comércio, Amadeu Nunes © Fotografia por: Agostinho Narciso| Edições Novembro
Amadeu Nunes discursava, ontem, em Luanda, na abertura da primeira Feira da Qualidade dos Produtos do Campo, onde vaticinou o alcance, em breve, dos resultados que se traduzirão na superação de constrangimentos identificados pelo Programa Integrado de Desenvolvimento Rural, especialmente no vector da cadeia integrada de logística e distribuição, que entre outros objectivos visa levar o comércio de proximidade junto dos produtores rurais. Com isso, pretende-se evitar as actuais perdas de investimentos dos agricultores.

Para tal, exortou as administrações municipais, cooperativas, associações de agricultores pequenos, médios e grandes produtores a envidarem esforços em prol do maior escoamento da produção nacional, de modo a satisfazer as necessidades dos consumidores com o menor custo possível."Está iniciativa representa o ponto de encontro entre a procura e a oferta, dando assim resposta aos constrangimentos identificados pelo Programa Integrado de Desenvolvimento Rural, na medida em que ela representa um instrumento de aceleração de vendas dos produtos nacionais e  o caminho para facilitar o desenvolvimento do agronegócio de dimensão familiar”, disse.

A acção dos agentes agregadores de transporte de mercadorias, as micro e pequenas empresas de logística e de distribuição voltadas à comercialização de produtos agrícolas, pecuária, piscicultura e avicultura, de acordo com Amadeu Nunes, jogam também um papel preponderante, "pelo que devem estar presentes, muito embora tratar-se de uma iniciativa que decorre do programa apresentado pela Comissão Económica do Conselho de Ministros, aliado ao Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN)2018-2022”.

Na opinião do secretário de Estado, a feira, que decorre até amanhã no Mercado Verde, localizado na zona do Benfica, em Luanda, e que conta com a participação de 80 expositores provenientes de diversas localidades, é uma amostra do resultado do trabalho, suor, da resiliência e vontade de fazer de Angola um país auto-suficiente, desenvolvido e próspero."Façamos dela uma marca nos sectores do abastecimento da capital e não só, pois está alinhada com o Programa de Promoção dos Produtos Nacionais, assente na aplicação local dos regulamentos do comércio feirante e ambulante, bem como o incentivo da compra da produção nacional”, frisou.

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