Josefa Sacko anunciou o número no lançamento da segunda fase do projecto, em Nairobi (Quénia), revelando que o investimento que conta com o apoio da União Europeia, de acordo com uma nota do Gabinete da comissária enviada ontem à nossa Redacção.

Reconheceu o papel de outros parceiros, incluindo o Banco Mundial, FAO e Reino da Noruega, que têm contribuído para o desenvolvimento da pesca e da aquicultura em África, em parceria com os serviços da União Africana (UA).

"Estas intervenções estão a contribuir para a implementação do Quadro de Políticas e Estratégia de Reforma para as pescas e aquicultura em África, bem como os outros instrumentos da UA relacionados, nomeadamente a Estratégia de Economia Azul de África, a Carta Marítima Integrada de África de 2050, a Carta de Lomé para citar apenas alguns exemplos”, destacou a comissária.

Considerou que o sector de Pesca e Aquicultura em África foi caracterizado pela ausência e fracos quadros de colaboração, má coordenação entre os actores, aumento da incidência de pesca ilegal, bem como a fraca capacidade e marginalização das mulheres e jovens.

Para colmatar as debilidades, foi formalizado e aprovado pela Cimeira da UA, em Junho de 2014, o plano de desenvolvimento sustentável do sector, denominado Quadro de Políticas e Estratégia de Reforma para as Pescas e Aquicultura em África (PFRS), bem como a Estratégia de Economia Azul de África, a Carta Marítima Integrada de África de 2050 e a Carta de Lomé.