Economia

Companhia BestFly opera em Cabo Verde

A companhia aérea de capital angolano BestFly inicia, amanhã, a exploração da concessão do serviço público de transporte aéreo interilhas em Cabo Verde, com o primeiro voo a realizar-se entre as cidades de Praia e São Vicente.

16/05/2021  Última atualização 12H34
Companhia apoia operações em aviões do tipo ATR72-600 © Fotografia por: DR
O anúncio foi feito sexta-feira pelo Governo caboverdiano, secundado, depois, pelo director executivo da BestFly, Nuno Pereira, que, em declarações à Lusa,  reafirmou o início da operação, adiantando que a selecção da companhia dá-se por um período emergencial de seis meses.

No anúncio inicial da operação, o Governo do arquipélago justifica que esta concessão "surge na sequência da manifesta decisão” da Transportes Interilhas de Cabo Verde (TICV, do grupo espanhol Binter), "de cessar as suas operações”, a partir de hoje”, sendo aquele "o único operador aéreo que garante os voos domésticos e perante a imperiosa necessidade de garantir os voos internos e assim o direito constitucional de mobilidade dos cabo-verdianos”.
Segundo o director-executivo da BestFly, a operação arranca com uma aeronave ATR72-600, mas em menos de um mês está previsto colocar uma segunda aeronave ao serviço.

"O compromisso da empresa é manter os preços o mais competitivos e mais baixos possíveis”, sublinhou o director-executivo da companhia que marca o arranque com o recrutamento de trabalhadores locais.
"O nosso compromisso com Cabo Verde é total e pretendemos começar a título imediato a contratar quadros locais e com certeza que os melhores quadros serão contratados garantindo a empregabilidade dos nacionais de Cabo Verde”, disse Nuno Pereira.

Na sexta-feira, o Presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, revelou ter-se reunido "em visita de cortesia” com o empresário angolano Mário Palhares, um dos accionistas da BestFly, acompanhado da esposa, a jurista cabo-verdiana Teresa Teixeira.
A BestFly tem presença internacional, em geografias como Dubai, República do Congo e Portugal, detendo, desde 2015, interesses em Cabo Verde que evoluem, agora, para a obtenção do certificado de operador aéreo do arquipélago, segundo Nuno Pereira.

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