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Controlo na fronteira entre Lunda-Sul e RDC evita imigração ilegal

O reforço no patrulhamento de quase 200 quilómetros de fronteira, que delimitam a província da Lunda-Sul com a República Democrática do Congo, frustrou várias tentativas de entrada ilegal de estrangeiros no país no ano passado, cujo objectivo da maioria era o garimpo de diamantes

06/01/2021  Última atualização 10H27
Imigrantes ilegais percorrem distâncias a pé para chegarem até ao território angolano © Fotografia por: Edições Novembro
Segundo o relatório de balanço de 2020 do Serviço de Migração e Estrangeiros (SME) na província, 189 cidadãos região Oeste de África, entre os quais 182 congoleses democráticos, foram expulsos. Na mesma senda, foram visados pelas acções de repatriamento cidadãos  do Congo Brazaville, Egipto, Mali, Mauritânia , Vietname e Zimbabwe, detidos na via pública, mercados, entre outros locais,  por entrada ilegal no país.

O documento, que faz saber que, sete estrangeiros estão a cumprir prisão no estabelecimento de Luzia, arredores de Saurimo, informa que em 2019  foram expulsos três mil e 110  estrangeiros, número substancialmente superior do que o registado no ano findo.

Muitos estrangeiros que estão ilegais no país, segundo a nota,  "encontram protecção de angolanos, que no  interesse de verem as casas arrendadas, ignoram a lei e  agem como comités de recepção”,dificultando as acções de controlo das autoridades migratórias.
Apesar das dificuldades, especialmente em meios para patrulhamento , o SME diz que valoriza a parceria com a população na denúncia de estrangeiros ilegais.

 A direcção do Serviço de Migração na Lunda-Sul ,  segundo se lê na  nota, propôs o reforço de efectivos na fronteira do Chiluage, interior de Muconda e a construção de um centro de detenção de emigrantes ilegais.

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