O Tratado sobre a Proibição de Armas Nucleares, que não foi assinado pelas potências nucleares, entrou em vigor esta sexta-feira, uma notícia saudada pelas Nações Unidas e pelo Papa Francisco.
Lloyd Austin, um oficial que ascendeu às fileiras da elite do Exército e combateu a discriminação racial numa carreira de 41 anos, obteve hoje a confirmação do Senado dos EUA como primeiro negro secretário de Defesa.
Actualmente, continuam a investir na presença digital, com 50% dos inquiridos a desenvolver actividades em sítios ´online´, redes sociais, e eventos em ´streaming´ para diversos tipos de públicos.
Um relatório do Conselho Internacional dos Museus (ICOM, em inglês) revela que quase um terço dos seus membros vai despedir trabalhadores permanentes e perto de metade conta dispensar trabalhadores temporários devido ao impacto da pandemia nas atividades destes espaços.
O
documento, divulgado no sítio ´online´ do ICOM, mostra que a pandemia
de covid-19 está a afetar seriamente estas instituições culturais em
todo o mundo, exigindo o encerramento ou a limitação de horários de
funcionamento, como acontece atualmente em Portugal, aos fins de semana.
No
primeiro relatório sobre a pandemia, divulgado em maio deste ano, o
ICOM dava conta de que a quase totalidade dos associados dos cinco
continentes tinha fechado portas para salvaguardar a saúde dos
visitantes e trabalhadores, com "sérias repercussões a nível económico,
cultural e social”.
O novo documento -
realizado em Setembro e Outubro, com base em dados recolhidos de 900 dos
membros do ICOM nos cinco continentes - vem confirmar que a crise terá
um grande impacto a curto e longo prazo.
O
relatório indica que 30,9% dos museus que responderam dizem que vão
despedir trabalhadores permanentes, enquanto 46,1% indicam que vão
despedir trabalhadores temporários.
Pelo
menos 16% disseram já ter despedido um quarto dos funcionários do museu
entre Fevereiro e Setembro deste ano, sendo que a América do Norte é a
região onde mais instituições (52%) reconhecem ter despedido
trabalhadores, mais do dobro do que na Europa (25,2%).
Entre Abril e Outubro, 10,7% dos trabalhadores temporários foram despedidos e
16% das instituições questionadas disseram não ter renovado contratos,
uma situação grave no setor do trabalho independente, com 40,9% a
indicar perda de salário em consequência da crise, e quase um terço já
pondera mudar totalmente de carreira profissional.
Em
68,5% dos museus que responderam ao inquérito a principal fonte de
receitas vem de fundos públicos e em 25,8% de fundos privados, sendo que
33,8% assegura a sobrevivência com os bilhetes vendidos aos visitantes.
"Com
o encerramento dos museus, o número de visitantes diminuiu
drasticamente, o que teve graves consequências económicas, especialmente
para os que dependem quase totalmente dessas entradas", alerta o ICOM, a
maior organização internacional de museus e de profissionais de museus,
criada em 1946 para a preservação e divulgação do património natural e
cultural mundial, tangível e intangível.
Portugal
não escapou a este decréscimo: em Setembro, o diretor-geral do
Património Cultural, Bernardo Alabaça disse à agência Lusa que no
primeiro semestre do ano se verificou uma quebra "brutal" de visitantes,
da ordem dos 70% em museus, monumentos e palácios tutelados.
Em
2019, os visitantes dos 25 museus, monumentos e palácios tutelados pela
DGPC ascenderam a 2,3 milhões no primeiro semestre, e, no mesmo
período, este ano, esse número caiu para cerca de 700 mil entradas.
Museus
e monumentos - como todos os espaços culturais do país - estiveram
encerrados entre 14 de março e 17 de Maio deste ano, na sequência do
confinamento decretado pelo Governo para travar a propagação do vírus
covid-19.
"As instituições que dependem
principalmente de fundos públicos parecem ser as mais estáveis, com
percentagens mais baixas dos efeitos económicos negativos", assinala
ainda o ICOM sobre o facto de o relatório apontar que estes museus
cortaram menos atividades e horários, e despediram metade dos recursos
humanos, comparando com os que dependem de fundos privados.
Globalmente,
49,6% dos inquiridos consideram que vão perder pelo menos um quarto das
entradas em 2020, e para 32% mais de metade, comparando com 2019,
prevendo que, a longo prazo, o impacto da pandemia reduza actividades,
horários e a programação de exposições temporárias.
Neste
inquérito, 6,1% dos indagados dizem que o seu museu deverá fechar
definitivamente, uma redução, comparativamente a Maio, quando 13% faziam
essa previsão, baseada num clima de grande incerteza, mas que o ICOM
continua a classificar de "alarmante".
Comparada
com o mês de maio, a situação dos museus em Setembro e Outubro varia
muito mais, dependendo da localização no mundo: a maior parte na Europa e
na Ásia estavam abertos, mas encerrada na América latina e nas
Caraíbas, enquanto nos restantes países há uma mistura das duas
situações.
Em nome da comunidade
internacional de museus, o ICOM pede aos poderes públicos e privados, e
aos decisores políticos e culturais para darem apoio a estes espaços
patrimoniais e aos seus profissionais, "para que possam sobreviver a uma
crise sem precedentes, e manter a sua missão para com os visitantes".
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.397.322 mortos resultantes de mais de 59,2 milhões de casos de infecção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 4.056 pessoas dos 268.721 casos de infecção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de Dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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