Cultura

Danças angolanas promovidas no Brasil

A criação de novos factos culturais, sobretudo na divulgação dos mais variados géneros musicais angolanos no Brasil, por via de aulas e debates virtuais ao longo deste mês, tem sido um dos focos do colectivo Kizomba Yetu, para saudar o 25 de Maio, Dia de África.

14/05/2021  Última atualização 15H50
Vanesa Dias é uma das mentoras do projecto © Fotografia por: DR
O programa de divulgação e preservação do semba, kizomba, kuduro e afro-house, na Diáspora, arrancou na terça-feira, com a primeira de duas aulas previstas sobre conhecimentos teóricos e exibições visualizadas na página oficial do colectivo Kizomba Yetu e no canal Youtube, numa iniciativa da mentora e coordenadora do projecto, a professora brasileira de dança Vanessa Dias.

O primeiro momento foi com base no vídeo dos instrutores daquele colectivo, Iza Sousa e Francisco Félix, com a música "Oi Moça”, do cantor e bailarino angolano Bonifácio Áurio, de nome artístico "Mr. Tuffas”, numa pretensão de partilha de saber, em busca de uma maior diversidade no domínio artístico entre os povos, destacou Vanessa Dias, durante a aula.

Evento gratuito, a segunda aula sobre danças angolanas está marcada para o dia 25, data em que o continente africano comemora mais um aniversário. Para este dia, está reservado para às 23h00 locais e nos mesmos canais de divulgação, performances de afro-house com a professora brasileira Vanessa Dias e o professor angolano Gilson Manuel.

De acordo com Vanessa Dias, pesquisadora das danças africanas, desde 2016, a iniciativa tem sido uma oportunidade para os apreciadores da cultura angolana conhecerem um pouco mais sobre os hábitos e costumes, de forma divertida, numa altura em que somos chamados à criatividade artística, por causa das limitações impostas pela Covid-19. "As relações sócio-culturais entre Brasil e África, em particular com Angola, remontam de uma longa história. O intercâmbio cultural justifica a essência desse projecto, que almeja promover a troca de experiências entre a comunidade brasileira e angolana”.

O projecto, disse, tem o apoio da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, acto que mostra a importância do projecto para as autoridades brasileiras.
A professora de dança afirmou que a meta é continuar a promover a cultura angolana, criar espaços de interacção social para resgatar, transmitir e conviver com o regresso às origens em harmonia com a comunidade brasileira, sobretudo neste período de pandemia e isolamento social.

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