Economia

Defendida assistência namibiana às salinas

João Upale | Moçâmedes

Jornalista

O empresário Fernando Solinho, responsável da empresa salineira “Sal do Sol”, de Moçâmedes, reconhece, na Namíbia, um forte potencial na produção de sal, defendendo uma partilha de conhecimento com aquele país.

13/05/2021  Última atualização 10H12
© Fotografia por: DR
Ao falar, no final de uma visita na terça-feira realizada pelo embaixador da Namíbia, Patrick Nandago, à salineira, para se inteirar do potencial produtivo do sector, Fernando Solinho considerou que os produtores de sal do Namibe têm muito a ganhar em caso de cooperação com a Namíbia.

O empresário destacou o Namibe por possuir espaço para explorar e  manifestou a expectativa de que a visita do diplomata possa criar oportunidades, lembrando ter recebido, no passado, o então Presidente da Namíbia Lucas Pohamba, "mas as coisas não chegaram a resultar”, disse.

Patrick Nandago referiu que, antes de a delegação que lidera ter chegado ao Namibe,  abordou salineiras do seu país que demonstraram interesse em parcerias com congéneres daquela província, em particular a Sal do Sol, onde a produção é de pequena escala.

Fundada a 15 de Outubro de 1993, a empresa Sal do Sol tem uma produção média de seis mil toneladas por ano e um "stock” de quase duas mil toneladas. Para Fernando Solinho, essa reserva tem muito a ver com a situação do confinamento causado pela pandemia da Covid-19 e a crise económica no país, que faz com que a empresas esteja a produzir mais do que comercializar.

O embaixador esteve, também, na Sicopal, vocacionada para a captura e processamento de pescado e frutos do mar, com uma capacidade para congelação de 75 toneladas em Moçâmedes e 95 toneladas no Tômbwa, onde armazena 400 e 500 toneladas, respectivamente.O embaixador visitou, ontem, empreendimentos pesqueiros no Tôm-bwa, deslocando-se hoje à Bibala e, amanhã, ao município do Virei.

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