Política

Defendido investimento privado em mini-hídricas

Venâncio Victor | Malanje

Jornalista

O ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, defendeu a participação do sector privado no domínio da energia eléctrica, quando falava aos jornalistas à margem da visita do ministro de Estado da Coordenação Económica, Manuel Nunes Júnior, à província de Malanje.

15/02/2021  Última atualização 21H43
Ministro da Energia e Águas avaliou projectos em Malanje © Fotografia por: M.Machangongo | Edições Novembro
Segundo João Baptista Borges, é preciso a intervenção do sector privado, através das parcerias público-privadas. As iniciativas privadas no sector eléctrico, salientou, não precisam de ser grandes projectos, desde que tenham escala para resolver problemas locais."É importante que o sector empresarial olhe para esse domínio como oportunidade para poder trabalhar com  o Estado em projectos que concorrem para o desenvolvimento económico do país", disse.

O ministro sublinhou que a cidade de Malanje, por ter áreas recônditas, para além da energia da rede, vai ter também energias renováveis. Nos próximos tempos, sublinhou, a cidade de Malanje vai beneficiar de uma nova rede eléctrica com a previsão de 14 mil ligações.
 João Baptista Borges disse que o  Plano Nacional de Desenvolvimento do sector da Energia estabelece uma meta de electrificação de sete  municípios por ano.

Referiu que o programa de electrificação dos municípios já é uma realidade em Lucapa, província da Lunda-Norte, Buco Zau (Cabinda)e   Calandula(Malanje).
São, disse, municípios com grande concentração populacional e que há um interesse turístico para o desenvolvimento daquelas localidades.

João Baptista Borges disse que o município de Cangandala, que vai beneficiar de 2.500 ligações domiciliares, é o quarto município a ser electrificado na província de Malanje, faltando dez. "Fica descartada a intenção da reconstrução da antiga  mini-hídrica de Cangandala,  porque os custos podem ser ainda mais elevados. Para além disso, a sua capacidade é bastante inferior para abastecer a região", justificou.

 Garantiu que as obras de abastecimento de água no município de Cangadala, paralisadas há dois anos por falta de pagamentos, estão inseridas no Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM). O reinício está previsto para Março.
O ministro reconheceu que o atraso das obras da  central de captação do Quissole, no município de Cangandala, devem-se a problemas de pagamentos.

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