Sociedade

UAN aposta na investigação científica para solução de problemas sociais

A Universidade Agostinho Neto (UAN) pretende, a partir de agora, realizar investigações científicas com vista a contribuir para solução de problemas sociais que afectam o país.

08/09/2018  Última atualização 14H31

Esta posição foi ontem abordada no Workshop sobre a “nota conceptual da fase preparatória do estudo para identificação de prioridades em investigação científica, como contributo a uma fu-tura agenda nacional”, em que estiveram presentes os gestores das unidades orgânicas, investigadores e do-centes da UAN.
A vice reitora para área Científica e Pós Graduação da Universidade Agostinho Neto, Maria Antonieta Baptista, disse que as instituições do ensino superior têm a missão de propor soluções exigíveis para o país.
 “Tem havido muita investigação, mas muitas vezes fica-se sem saber se o que está a ser investigado é prioritário ou não”, afirmou.
A docente universitária afirmou que, com o lançamento do Plano Nacional de Desenvolvimento do Executivo, referente ao período 2018-2022, a Universidade Agostinho Neto preparou a nota conceptual para identificar as prioridades de investigação científica.
A UAN prevê, no futuro, estabelecer parcerias com as outras instituições de en-sino superior do sector pú-blico e privado do país, no sentido de criar uma interacção nas pesquisas necessárias. As conclusões de ontem vão ser, em breve, apresentadas ao Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação.
Maria Antonieta Baptista explicou que a sociedade académica vai ter em conta todas as políticas do Executivo para dar a sua contribuição em prol do desenvolvimento de Angola.
“A academia tem obrigação de participar na melhoria da qualidade da vida dos ci-dadãos”, disse, acrescentando que o Executivo pode contar com os pesquisadores na altura de implementar os seus programas.
Ao afirmar que as investigações contam com apoio financeiro da UAN, a docente salientou que o objectivo da universidade é identificar pesquisas prioritárias, sobretudo aquelas que não necessitam de laboratórios.
“A maior causa de morte é a malária. A sua prevenção não necessita de laboratório, mas de estudos para educação da população”, concluiu.

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