Sociedade

LARDEF aposta na criação de negócios

No âmbito da implementação de microprojectos, geradores de rendimento a favor das pessoas com deficiência  nas comunidades, a Liga de Apoio à Reintegração de Pessoas com Deficiência (LARDEF) procedeu ontem, em Luanda, à distribuição de kites profissionais a 20  associados residentes na área urbana da capital.

13/09/2018  Última atualização 08H00
Dombele bernardo| Edições Novembro © Fotografia por: Momento em que a LARDEF entregava os kits profissionais

Enquadrada no programa de integração económica, a entrega dos kites profissionais servirá para apoiar  a criação de pequenos negócios para as pessoas com deficiência, com o objectivo reduzir a fome e à pobreza no seio desta camada da população angolana.
Com a entrega dos utensílios de trabalho, a Liga de Apoio à Reintegração de Pessoas com Deficiência vai proceder ao acompanhamento, supervisão e aconselhamento dos beneficiados, disse a directora executiva da Liga de Reintegração de Pessoas com Deficiência.
Carla Luís revelou que uma das metas do programa é ajudar as pessoas com deficiência a desenvolverem-se como cidadãos, estudar e trabalhar para  terem uma vida autónoma.
A directora executiva da Liga de Apoio à Reintegração de Pessoas com Deficiência esclareceu que antes da recepção dos kits profissionais, os contemplados beneficiaram de uma formação relacionada com a gestão de pequenos negócios e não só.
Os meios entregues ao grupo contemplado foram adquiridos através de fundos que a associação recebe do Estado, na sua qualidade de instituição de utilidade pública, desde 2017.
A Liga de Apoio à Reintegração de Pessoas com Deficiência já contemplou  65 pessoas, dos quais 50 em Luanda  e 15 em Benguela. Neste último trimestre, a associação vai seleccionar mais um grupo de associados residentes naquela província do centro-sul de Angola.
Elisa Suzana disse que  a Liga de Apoio à Reintegração de Pessoas com Deficiência é parceira do Estado, com quem trabalha há mais de dez anos, realçando que o Executivo não pode fazer tudo sozinho, devendo contar com os seus principais parceiros sociais. 
Maria Adão, uma das contempladas, agradeceu o ges-to da associação, tendo anunciado um novo rumo para a sua vida.
“Vou iniciar uma nova etapa da minha vida. Não contava com essa ajuda, razão pela qual considero-me já uma grande empreendedora”, disse.
Sara Emanuel,  deficiente motora, muito entusiasmada com o kit de cabeleireira de que beneficiou, comprometeu-se a gerir bem o seu negócio. “Esta ajuda vai mudar as nossas vidas. Com essa acção as nossas vidas vão sofrer mudanças significativas.”

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