“Maria Joana da Piedade é uma mulher que não olha para trás quando o problema é prestar serviço de enfermagem aos moradores da Cabala, uma comuna do distrito urbano de Catete, município de Icolo e Bengo, muito distante da sua área de residência.
A empresa de telecomunicações Angola Cables está a fazer roteamento (encaminhamento) do tráfego por vias alternativas, devido a uma avaria registada, na manhã de terça-feira última, num cabo submarino, a cerca de 1,4 quilómetros da Praia de Sangano, na província de Luanda.
Um documento da empresa, enviado ontem ao Jornal de Angola, refere que o roteamento se deve à indisponibilidade dos serviços da Angola Cables devido a um corte no cabo submarino WACS (Sistema de Cabos Submarinos da Costa Ocidental Africana), em águas territoriais angolanas, afectando os serviços de Internet e de ligação internacional.
O roteamento do tráfego é feito através da activação de circuitos redundantes noutros sistemas de cabos submarinos, lê-se no documento, no qual a Angola Cables acentua que, “apesar da avaria registada, os serviços já foram restabelecidos, embora de forma condicionada”.
O presidente do Conselho de Administração da Angola Cables, António Nunes, citado no documento, explica que “a recuperação do cabo implica a mobilização de um navio externo devido à inexistência de um com as condições necessárias em território nacional”.
“Dependendo das condições marítimas, acreditamos que o processo fique finalizado durante o mês de Outubro”, disse António Nunes, que assegurou estarem a ser criadas “todas as condições” para a chegada do navio e de técnicos, para o início imediato dos trabalhos.
A empresa de telecomunicações diz lamentar os danos causados e afirma o seu total empenho para ultrapassar a situação o mais breve possível.
O Banco Mundial apresentou hoje um plano para permitir, até 2030, acesso à electricidade a 300 milhões de pessoas em África, onde 600 milhões não têm acesso, precisando de um investimento de 30 mil milhões de dólares.
Cerca de 40 empresários zambianos mostraram interesse em investir no Cuando Cubango, nos sectores da agricultura, exploração de recursos minerais, saúde, educação, no turismo, construção de infra-estruturas de hotelaria, entre outras áreas que constituem oportunidades de negócios.
Angola e Côte d'Ivoire assinaram, esta quarta-feira, em Luanda, o Processo Verbal, um instrumento jurídico que resume e detalha uma panóplia de compromissos assumidos pelos dois Estados e que deverão ser implementados nos próximos tempos.