O meio tecnológico permitirá a realização de consultas de especialidade à distância, incluindo exames como electrocardiogramas, Raios X e ecografia.
A ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, disse que o serviço de telemedicina faz parte de um projecto-piloto  que visa manter a saúde pública no topo da sua agenda, que prevê a melhoria da assistência médica às populações
A governante reconheceu que a telemedicina irá facilitar a prestação de serviços nos lugares onde a distância é um factor crítico, referindo que a ferramenta permite o intercâmbio de informação, diagnóstico, tratamento, prevenção de doenças, pesquisa, educação e avaliação contínua dos profissionais de saúde.
“O uso desta ferramenta permitirá a melhoria da qualidade dos serviços de saúde prestados às comunidades, e a cobertura universal da equidade no acesso aos cuidados primários de saúde”, precisou.
A telemedicina, segundo a ministra, está prevista no Plano Nacional de Desenvolvimento 2018/2022, sendo um dos documentos estratégicos do MINSA. Destacou a importância desta ferramenta no apoio ao diagnóstico e ao tratamento de doentes, que careçam de assistência especializada, particularmente dos que se encontram em áreas remotas. Os serviços de telemedicina integram um projecto conjunto do Ministério da Saúde  e das Telecomunicações e Tecnologias de Informação.
O ministro das Telecomunicações e Tecnologias Informação, José Carvalho da Rocha, realçou a importância da telemedicina por se tratar de um serviço de longo alcance e que será expandido a vários pontos do país, no âmbito do projecto Angosat.
Em função da capacidade que tem recebido, os referidos ministérios decidiram desenvolver a telemedicina, com a componente técnica garantida pelo Infrasat -Telecomunicações SA para levar, cada vez mais, a assistência de saúde à população, tendo a província do Huambo sido escolhida para o acto de lançamento. O projecto será expandido para as províncias do Moxico e Lunda-Sul.
A governadora do Huambo, Joana Lina, considerou inovador o projecto no campo da medicina, pelo que permitirá a assistência médica ao vivo, sem ter em conta a distância geográfica com o Hospital Geral local.
Para ela, a ferramenta representa uma via para popularizar o acesso aos serviços de saúde interagindo de várias áreas distantes na prevenção de diagnósticos e tratamentos.