Cerca de 200 empresas nacionais e estrangeiras participam em Luanda, de hoje a sábado, na 3ª edição da Expo-Indústria, que decorre em simultâneo com a 15ª edição da Feira Internacional de Equipamentos e Serviços para a Construção Civil, Obras Públicas, Urbanismo, Arquitectura e Decoração e de Interiores (Projekta).
No evento, que acontece na Zona Económica Especial Luanda-Bengo (ZEELB), numa co-organização do Ministério da Indústria e da empresa Eventos Arena, as empresas, além de exporem os produtos, vão estabelecer contactos de negócios. A grande novidade, de acordo com o porta-voz da organização, Lourenço Texe, está na junção num só espaço de dois eventos ligados aos sectores que mais movimentam a economia do país, depois do petrolífero.
Sob o lema “Crescer, a fazer crescer”, a iniciativa, de acordo com a organização, pretende contribuir para a promoção e aumento da produção nacional, fomento das relações empresariais entre os dois sectores e para dar resposta às necessidades do país a nível da Indústria e Construção Civil.
Lourenço Texe, que também é o director-geral adjunto do Instituto de Desenvolvimento Industrial de Angola (IDIA), disse que a feira está aberta ao público, bastando aos interessados a aquisição do bilhete de acesso ao preço de mil kwanzas.
Na exposição, estarão patentes produtos e serviços ligados à agropecuária, artesanato, cimento, madeira, petróleo, gás, pedras naturais, energia alternativa, paisagismo e meio ambiente. Esta é a segunda feira que decorre na Zona Económica Especial Luanda-Bengo (ZEELB), depois de ter albergado, em Julho, a 34ª Feira Internacional de Luanda (Filda).
Zona Económica Especial
Dotada de infra-estruturas adequadas à instalação de unidades industriais com vocações variadas, a ZEELB estende-se entre os municípios de Viana e Cacuaco, em Luanda, e, na província do Bengo, do Dande a Nambuangongo, passando pelo Ambriz, numa área global de 8.300 hectares. Abriu a público em Maio de 2011, com a inauguração das oito primeiras empresas, mas é preciso recuar a 2005 para perceber todo o percurso então iniciado pelas autoridades angolanas para a criação desta que se desenha, agora com maior clareza, como a primeira e a maior cidade empresarial do país. Financiada e detida pelo Estado, a ZEELB é um pólo industrial onde são produzidos, entre outros equipamentos, cabos de fibra óptica, materiais de construção civil, electrodomésticos, equipamentos agrícolas e automóveis.
Reservas minerais
Além das 76 fábricas existentes, a Zona Económica Especial Luanda-Bengo dispõe de oitos reservas minerais, sete industriais e seis agrícolas. Algumas das empresas nacionais e estrangeiras que participam na 34ª Filda entram em contacto pela primeira vez com esta “mina de negócios.” As 76 fábricas correspondem à primeira fase do projecto. A segunda foi suspensa em 2015, em consequência da queda dos preços do petróleo no mercado internacional, que conduziu o país a uma crise financeira que afectou algumas unidades industriais.
A provedora de justiça, Florbela Araújo, dissertou, na terça-feira, sobre o papel do provedor de Justiça aos cadetes do Instituto Superior de Ciências Policiais e Criminais (ISCPC/PNA).
Os escritores Agostinho Neto e António Jacinto são, hoje, às 10h, homenageados como “Poetas da Liberdade”, no Festival de Música e Poesia, que acontece no auditório do Centro Cultural de Vila Nova de Foz Côa, em Lisboa, Portugal.
A embaixadora de Angola no Reino dos Países Baixos, Maria Isabel Encoge, destacou, ontem, o potencial turístico das zonas abrangidas pela linha ferroviária do Corredor do Lobito e as paisagens inexploradas da região como um dos expoentes para mobilização de investidores holandeses.
O Projecto de Lei da Institucionalização Efectiva das Autarquias Locais, elaborado pelo Grupo Parlamentar da UNITA, foi entregue ao gabinete da presidente da Assembleia Nacional (AN), Carolina Cerqueira, depois de ter recebido contribuições da sociedade civil no país e na diáspora.