O relatório refere que, em relação as crianças, estima-se que cinco mil nascem com o HIV/Sida e são infectadas durante a gestação ou no parto. Os números apontam que a taxa de transmissão do vírus é de 26 por cento, numa estimativa de 21 mil gestantes por ano.
Até 2017, de acordo com dados da agência das Na-ções Unidas sobre o Sida, em Angola 27 mil crianças, dos zero aos 14 anos, estavam infectadas com a doen-ça do século.
Os dados foram revelados ontem, em Luanda, durante a apresentação da campanha denominada “Nascer livre para brilhar” África unida contra o HIV/Sida, a ser lançada a 1 de Dezembro, dia mundialmente consagrado ao Sida, na cidade do Luena, província do Moxico, pelo Ministério da Saúde.
O acto, a ser presidido pela Primeira Dama da República de Angola, Ana Dias Lourenço, será antecedido da realização, nos próximos dias, de um encontro de advocacia e de um workshop sobre a campanha dirigida aos membros do Executivo, deputados, diplomatas e da sociedade civil.
A campanha, que terá a duração de três anos, visa acabar com o Sida pediátrico ou infantil até 2030, um compromisso que os países africanos assumiram durante o lançamento da campanha na vigésima Assembleia Geral da Organização das Primeiras Damas Africanas, realizada na Etiópia neste ano.
No encontro, denominado Liga das Primeiras Damas Africanas, ficou decido que as referidas figuras seriam as animadoras das campanhas nos seus respectivos países.Uma das principais missões da campanha, apresentada ontem, consiste em unir os líderes, pessoas com influência na sociedade.