Os projectos de criação da tilápia, lançados pelo Ministério das Pescas e do Mar, em Fevereiro de 2017, nas localidades da Ibêndua e Úlua, município do Dande, província do Bengo, para apoio a inserção dos ex-militares nos programas de produção, estão longe de serem concretizados devido a dificuldades financeiras para a aquisição de ração.
Em declarações ao Jornal de Angola, os presidentes das cooperativas do Úlua e Ibêndua, Francisco Fernando e Jacinto de Carvalho, disseram que o projecto concebido para garantir a auto sustentabilidade das famílias dos ex-militares recebeu, inicialmente, do Ministério das Pescas e do Mar, apoio financeiro e peixe cacusso para a reprodução, mas insuficiente para a sua sustentabilidade.
Na localidade do Úlua, que possui uma lagoa de grande dimensão, o projecto foi implementado com 15 gaiolas, que recebeu um total de 750 quilogramas de tilápia, que serviria para a sua reprodução, explicou Francisco Fernando, referindo que o financiamento, reembolsável, não chegou para dar continuidade à actividade.
“A criação de peixe na jaula requer muitos recursos, devido aos custos com a sua aquisição, ração e manutenção”, disse, acrescentando que apenas quatro tanques garantem a produção de cacusso.
No primeiro ciclo, o projecto produziu mais de 12 mil cacussos, enquanto no segundo, já em balanço, se esperam cerca de 2.500 peixes, segundo os responsáveis da cooperativa, que esperam, do governo provincial, apoio financeiro e material para a pesca.
Na cooperativa Twala Cumoxi, na localidade da Ibêndua, o projecto implementado pelo Ministério das Pescas e do Mar previa a produção de cinco toneladas de cacusso em cinco meses, tendo recebido uma retroescavadora para a escavação dos tanques para reprodução e criação, mas não atingiu os seus objectivos por dificuldades financeiras.
O responsável da cooperativa disse ao Jornal de Angola que o elevado preço da ração - 9.700 kwanzas o saco de 25 quilos - é outro constrangimento para a produção da tilápia.
Os responsáveis das cooperativas do Úlua e Ibêndua defenderam igualmente um “forte” investimento para a construção de mais fábricas de ração.
Para além das pescas, existem projectos para ex-militares no sector da Agricultura.
A embaixadora de Angola no Reino dos Países Baixos, Maria Isabel Encoge, destacou, ontem, o potencial turístico das zonas abrangidas pela linha ferroviária do Corredor do Lobito e as paisagens inexploradas da região como um dos expoentes para mobilização de investidores holandeses.
A Lei de Combate à actividade mineira ilegal justifica-se por razões de segurança territorial, mas sobretudo, por razões económicas, ambientais, de saúde pública e de preservação das políticas e estratégias do Estado para o sector, afirmou o secretário de Estado para os Recursos Minerais, Jâneo Correia Victor.
O Projecto de Lei da Institucionalização Efectiva das Autarquias Locais, elaborado pelo Grupo Parlamentar da UNITA, foi entregue ao gabinete da presidente da Assembleia Nacional (AN), Carolina Cerqueira, depois de ter recebido contribuições da sociedade civil no país e na diáspora.
A provedora de Justiça, Florbela Araújo, assegurou, ontem, em Luanda, que os órgãos da Administração Pública têm cooperado na resolução de conflitos de ilegalidade e injustiça apresentados pelos cidadãos.
Um espaço para a realização de vários eventos denominado "Sivam Grand" foi inaugurado, quarta-feira, no distrito urbano da Bela Vista, município de Icolo e Bengo, em Luanda, próximo do Novo Aeroporto Internacional Dr. António Agostinho Neto.
Um encontro para troca de experiências entre Organizações Comunitárias de Base (OCBs), organizações e redes de Pessoas Vivendo com VIH (PVVIH) realiza-se em Luanda, nas Caritas de Angola, no Rocha Pinto, nos dias 25 e 26 do corrente mês.