A agência de notação financeira Moody’s alertou ontem que não espera melhorar a qualidade do crédito em nenhum dos 21 países na África subsaariana este ano, salientando que a Perspectiva de Evolução é, de forma geral, negativa.
“Ao entrar em 2019, 15 dos 21 países que analisamos nesta região têm uma Perspectiva de Evolução (‘Outlook’) Estável, havendo 6 com um ‘Out-look’ negativo e nenhum tem uma Perspectiva de Evolução Positiva”, escrevem os analistas numa nota sobre a qualidade do crédito soberano na África subsaariana.
No relatório, enviado aos investidores e a que a Lusa disse ter tido acesso, os analistas da Moody’s escrevem que esta análise “reflecte os desafios ao crédito que surgem das vulnerabilidades externas e orçamentais, num contexto de aperto das condições de liquidez a nível global e de intensificação das tensões comerciais globais, apesar das perspectivas de crescimento terem melhorado ligeiramente”.
As pressões sobre o endividamento devem “aliviar-se face aos últimos anos, apesar de haver um ambiente externo mais desafiante, já que os perfis de crédito mostram alguma resiliência nos patamares de ‘rating’ mais baixos”, acrescentam os analistas.
A Moody’s antecipa para esta região um crescimento económico de 3,5 por cento este ano, acelerando face aos 2,8 por cento do ano passado, suportado na procura interna, mas “ainda que as taxas de crescimento possam aliviar alguns dos desafios do crédito que surgem devido aos elevados níveis de endividamento, o crescimento não será suficientemente forte para ser possível apostar em reformas abrangentes e na consolidação orçamental”.
O envolvimento do Fundo Monetário Internacional (FMI) em vários países vai, ainda assim, ajudar os governos em países como a Costa do Marfim, Camarões, Gabão, Ghana, Ruanda ou Angola, a “estabilizar a posição externa do país, consolidar as finanças públicas e apoiar a implementação de reformas estruturais para diversificar a economia e aumentar o desenvolvimento do sector privado”, diz a Moody’s.
No que diz respeito à dívida e ao elevado peso dos pagamentos, a agência de ‘rating’ diz que “o peso da dívida deve estabilizar ou subir apenas marginalmente na região”.
Mais de 900 famílias no bairro Kikolo, município de Cacuaco, em Luanda, estão privadas do normal fornecimento de energia eléctrica, desde terça-feira, devido ao derrube de um poste de média tensão, provocado por um camião desgovernado.
Uma delegação angolana chefiada pelo embaixador de Angola no Quénia, Sianga Abílio, participa na 4.ª sessão de Negociações Internacionais sobre o Banimento de Plásticos a nível mundial (INC-4), que decorre, desde domingo até terça-feira, 30, em Ottawa, Canadá.
A directora-geral do Instituto das Comunidades Angolanas no Exterior e Serviços Consulares, Maria Filomena António, defendeu, esta terça-feira, em Luanda que a abertura do consulado da Indonésia, em Angola significa maior aproximação e estímulo nas trocas comerciais.
A ministra das Finanças, Vera Daves de Sousa, considerou positivos os resultados da prestação de Angola durante as Reuniões de Primavera, que tiveram lugar de 15 a 21 de Abril, em Washington D.C, nos Estados Unidos da América (EUA).
Um Programa de Formação de Recursos Humanos em Saúde Brasil-Angola será lançado, esta terça-feira, no Instituto Rio Branco, na cidade de Brasília, Brasil, pela ministra da Saúde Sílvia Lutucuta, e a sua homóloga brasileira, Nísia Trindade.