Economia

Accionista resiste em baixar a participação

O presidente executivo do BPI, Pablo Forero, considerou quinta-feira ser “pouco provável” reduzir já este ano a sua participação no Banco de Fomento de Angola (BFA), uma vez que o processo é complexo.

09/02/2019  Última atualização 09H10
Angop © Fotografia por: BFA é um banco “com resultados magníficos” para accionista

“Vai acontecer em 2019? É impossível dizer: normalmente, estas coisas demoram bastante tempo. É pouco provável que possa acontecer em 2019”, disse quinta-feira Pablo Forero aos jornalistas, numa conferência de apresentação dos resultados de 2018.
O gestor espanhol acrescentou, contudo, que continua a trabalhar na redução da participação de 48 por cento do BPI no BFA, mas que está “tranquilo”, uma vez que o Banco Central Europeu (BCE) não definiu prazos para essa operação.
Também na quinta-feira, na apresentação dos resultados do CaixaBank em Valência, o presidente executivo do grupo espanhol, Gonzalo Gortázar, disse que o BPI espera reduzir a sua participação no BFA “quando chegar o momento” oportuno.
Apesar de dizer que o BFA “continua a ser um banco com resultados magníficos, num país que está a melhorar muito”, considerou que a participação actual que o BPI tem no BFA “não corresponde ao nível de influência” que o grupo espanhol tem agora, “nem a que terá no futuro.”
O BPI tem 48,1 por cento do BFA desde o início de 2017, quando vendeu 2,00 por cento do banco ao operador de telecomunicações Unitel, mas tem uma recomendação do Banco Central Europeu para reduzir ainda mais a sua operação no mercado angolano, por considerar a sua exposição a um mercado menos regulado.

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