A administradora municipal da Humpata, Rita Miranda, disse ao Jornal de Angola, que a subestação está projectada para fornecer também energia eléctrica à comuna da Huíla, no município do Lubango, Chibia.
“O empreendimento, cuja construção está inserida no Programa de Expansão da Rede de Distribuição de Energia Eléctrica, vai alavancar a produção industrial das regiões que vai servir”, vaticinou.
Rita Miranda informou que a rede de distribuição de energia eléctrica do município da Humpata é composta por cabos aéreos e subterrâneos de 6.6 e 15 kva e postos de transformação de potências entre os 50 e 1.200 kva.
“A rede de iluminação pública da Humpata é constituída por luminárias equipadas com lâmpadas de descarga, vapor de sódio, montadas em colunas metálicas e nos últimos tempos beneficiou de trabalhos de requalificação”, disse.
A responsável defende a construção e reabilitação de infra-estruturas, como de subestações foto voltaicas, ampliação da rede de baixa e média tensão, bem como a aquisição de postos de transformações para melhoraria do fornecimento de energia eléctrica. Rita Miranda disse que o município da Humpata está a registar uma dinâmica considerável, “assente fundamentalmente” na actividade desenvolvida por um conjunto de indústrias emergentes do sector agro-pecuário, exploração e transformação de inertes, construção de infra-estruturas urbanas e engarrafamento de água mineral.
Disse que estão em funcionamento no município várias unidades industriais, com destaque para a fábrica de lacticínios, matadouro industrial, fábrica de água mineral, tuteladas pelo grupo Chelas.
Infra-estruturas como a fábrica de Dióxido de Carbono e Oxigénio, Semogase, o Complexo Industrial Laranjinha, Calcários da Huíla, Procal, Tuamutunga, Engenharia e Construções, as três moageiras e as duas Padarias, entre outras, só estarão a funcionar plenamente se for aumentado a capacidade energética da Humpata.